Colômbia emprega seus AC-47T Fantasmas contra o narcoterrorismo
Colômbia emprega seus AC-47T Fantasmas contra o narcoterrorismo. A Força Aérea Colombiana (FAC) está utilizando os seus AC-47T “Fantasmas” em operações de combate aos narcoterroristas na região sudeste do país.
Baseado no bimotor Basler BT-67, uma versão modernizada dos icônicos Douglas DC-3/C-47 Dakota, os aviões de ataque AC-47T da FAC são empregados na importante função de apoio aéreo aproximado para as tropas terrestres das Forças Armadas Colombianas que estão combatendo narcorterroristas no departamento de Cauca.
De acordo com as informações, a FAC tem usado seus “Fantasmas” em recentes missões de supressão de fogo inimigo das unidades contra-insurgência posicionadas em terra, neutralizando as ameaças contra as tropas do Exército Nacional e protegendo o seu deslocamento em direção às posições terroristas.
AC-47T Fantasma
Com apoio da USAF, a Colômbia converteu entre 1986 e 1991 oito antigos aviões de transporte Douglas C-47 Dakota em plataformas de ataque AC-47, os quais foram equipados com metralhadoras de 12,7mm, visor de tiro, sensor eletro-óptico/infravermelho (FLIR), lançador de flares, dispositivos para iluminação noturna, entre outras modificações.
Em meados da década de 1990, a Basler Turbo Conversions, de Oshkosh, Wisconsin, foi contratada para modernizar essas aeronaves, especialmente com a substituição dos antigos motores a pistão R-1830 por modernos turboélices PT6A. Os aviões – agora redesignados AC-67T (“Turbo”) – tiveram a fuselagem aumentada, receberam novos aviônicos, sistema de visão noturna, sistema anti-gelo e metralhadoras General Dynamics GAU-19A de 12,7mm.
Atualmente a FAC opera seis AC-47T (FAC1654, FAC1658, FAC1667, FAC1681, FAC1683 e FAC1686), todos reunidos no Esquadrão de Combate Tático 113 “Fantasmas”, sediado na Base Aérea de Palanquero. Duas aeronaves foram perdidas em acidentes, o FAC1659 (ano 2000) e o FAC1667 (2009).
Apesar da idade avançada das células, os AC-47T ainda tem grande importância para a FAC, especialmente pelo grande volume de fogo, precisão do armamento e longo tempo de permanência sobre o alvo (cerca de 10 horas), especialmente em operações noturnas, daí a origem do seu apelido “Fantasma”.
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