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Colômbia desativou primeiro IAI Kfir

8 de maio de 2025
Primeiro IAI Kfir colombiano desativado vira monumento (Foto: Webinfomil).
Colômbia desativou primeiro IAI Kfir (Foto: Webinfomil).

Colômbia desativou primeiro IAI Kfir. A Força Aérea Colombiana (FAC) recentemente desativou o primeiro caça IAI Kfir, iniciando o processo de aposentadoria desses envelhecidos supersônicos de origem israelense, após 35 anos em serviço.

A primeira aeronave desativada pelo Esquadrão de Combate 111 “Dardos”, matrícula 3043, foi colocado sobre um pedestal no museu da Base Aérea de El Palanquero, onde fica a sede da unidade e do Comando Aéreo de Combate Nº1, responsável pela defesa aérea, intercepção e ataque.

A aposentaria do primeiro Kfir colombiano marca o início da esperada desativação desses envelhecidos jatos, que já atingiram o final da sua vida útil operacional, mas que estão sendo mantidos operacionais devido aos atrasos no processo de escolha do substituto. Recentemente o governo anunciou a aquisição de modernos caças suecos Saab JAS-39 Gripen E, liberando os Kfir para sua merecida aposentadoria.

A história do Kfir na Colômbia começou no fim da década de 1980, com a aquisição de caças Kfir C7, desenvolvidos pela Israel Aircraft Industries (IAI) com base no Dassault Mirage 5, mas equipados com aviônicos avançados e motor General Electric J79. Ao longo dos anos, os Kfir colombianos passaram por programas de modernização, culminando nas versões C10 e C12, equipadas com radar EL/M-2032, aviônicos digitais e armamentos de precisão.

A versatilidade dessas aeronaves permitiu diversas configurações de armamentos, incluindo bombas Mk-82 e Mk-83, bombas de fragmentação e mísseis ar-ar Derby, Python 3 e Python 5. Sua importância se estendia tanto para superioridade aérea quanto para apoio aéreo aproximado, como nas missões de ataque ao solo contra grupos insurgentes das FARC e do ELN situados em regiões remotas do país.

A disponibilidade da frota começou a cair drasticamente a partir de 2020, afetada principalmente pela escassez de peças de reposição, altos custos de manutenção e a ausência de acordos atualizados com Israel. Em 2025, estima-se que metade da frota original de 22 caças ainda esteja em condições de voo, mas apenas meia dúzia teriam todos os sistemas plenamente funcionais.

Apesar de estarem operando no limite da sua vida útil, o Esquadrão de Combate 111 continua empregando seus Kfir remanescentes em missões reais. Nas últimas semanas, foram realizados bombardeios contra facções criminosas da FARC dissidentes, ELN e o grupo Clan del Golfo, nas regiões de Antioquia, Guaviare e Caquetá.

Diante desse cenário, a FAC optou por acelerar a substituição da frota, optando pelos Saab Gripen E/F, principalmente pelo baixo custo operacional, seus avançados sensores e sistemas embarcados, além da transferência de tecnologia. O contrato prevê a compra de 16 a 24 novos caças, além de um pacote de compensações industriais e sociais fornecidos pela Saab.

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