Colômbia declara estado de emergência na região nordeste do país. O governo da Colômbia decretou no dia 20/01 “estado de emergência” na região nordeste do país. É mais um foco de tensão na América do Sul.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, declarou na segunda-feira (20) “estado de agitação interna” e “emergência econômica” em uma região do nordeste da Colômbia, cenário de uma violenta disputa entre a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) e a facção (dissidentes) da antiga Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). O conflito já deixou 80 mortos e 20 mil desabrigados e traz a tona um cenário que parecia ter sido equacionado, mas que, na verdade, jamais foi plenamente resolvido.
Em publicação feita no X, Petro declarou o estado de “agitação interna e emergência econômica” na área de Catatumbo e acusou as facções em guerra de terem “perdido a cabeça”.
Desde a quinta-feira (16/01), a fronteira da Colômbia está em chamas devido a uma investida da guerrilha ELN contra dissidentes das FARC e a população civil.
“Eles perderam a cabeça. A revolução só pode ser feita com o povo e sem violência. A paz é a bandeira revolucionária porque é a bandeira da vida. Um estado de agitação interna e emergência econômica é declarado”, escreveu Petro. “Aguardo o apoio do judiciário. O golpe militar sempre se desenvolverá com a transformação econômica das regiões sob violência.”
A escalada de violência na região de Catatumbo, no departamento de Norte de Santander, na fronteira com a Venezuela, é a mais grave da história recente do país e provocou a decisão de Petro de suspender as negociações de paz com o ELN. Rica em coca, a região é disputada por narcoguerrilhas rivais, que buscam o controle do tráfico de drogas.
O estado de emergência econômica permitirá ao presidente alocar rapidamente recursos financeiros para a região. A Fuerza Aérea Colombiana (FAC) e o Ejército Colombiano já foram mobilizados no dia 21/01 para atuar na região em apoio a Polícia Nacional da Colômbia.
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