Colômbia adia por tempo indefinido o substituto dos Kfir. Falando para a mídia nacional, o novo ministro da Fazenda da Colômbia, José Manuel Restrepo, anunciou que o governo não irá adquirir novos aviões de combate. Conforme o Ministro, a decisão se deve ao fato do programa de substituição da frota de caças não ser considerado uma despesa prioritária neste momento.
Atualmente a Colômbia atravessa um momento de crise social e econômica, impostas pela pandemia do Coronavírus e fortes protestos contra o governo central.
“A primeira coisa que pedi à equipe do Tesouro é que começássemos a revisar, item por item, o orçamento da Nação. O que é uma prioridade e o que não é? Fizemos boa parte do exercício e digo abertamente aos colombianos: esses aviões não têm dinheiro, não são uma prioridade ”, disse Restrepo em entrevista à Blu Rádio.
O processo de modernização da frota IAI Kfir C10/12 em estudo pela Força Aérea Colombiana (FAC), está avaliado em cerca de US$ 3.660 bilhões, valores que têm gerado fortes críticas de diversos setores políticos, apontando como um gasto desnecessário, desconsiderando a importância da defesa estratégica. O processo estava baseado em uma lista restrita de três caças: o Lockheed Martin F-16A/B, Eurofigther Typhoon e o Saab Gripen NG.
A decisão colombiana deixa claro, que o FAC deve continuar voando por tempo indeterminado os IAI KFIR C10/C12/TC12. A frota atual está composta por 19 aeronaves monoplace (COA) e três biplaces (COD).
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