Cingapura irá desistir do F-35B? Cingapura não pode adquirir os caças Lockheed Martin F-35B Lightning II encomendados para Republic of Singapore Air Force (RSAF). O motivo seria uma dúvida que paira sobre as autoridades de Cingapura se o F-35 seria mesmo a escolha certa para atender as necessidades do país.
Um total de 12 caças F-35B foram encomendados, no que foi considerado um pedido surpresa. O Departamento de Estado dos EUA aprovou a venda de até 12 caças Lockheed Martin F-35B para Força Aérea da República de Cingapura (RSAF) por US$ 2,75 bilhões. O anúncio, feito dia 10 de janeiro pela Agência de Cooperação em Segurança de Defesa (DSCA) americana, prevê ainda, 13 motores Pratt & Whitney F135, suporte técnico e logístico. Cingapura já faz parte do programa F-35 desde 2003, como um participante cooperativo de segurança (SCP). Cingapura tem a ideia de substituir sua frota envelhecida de caças F-16 por novos F-35B. Os Estados Unidos devem entregar os 12 caças encomendados em quatro anos — isto é em 2026, com as aeronave atingindo a capacidade operacional completa (FOC) em 2029.
Agora, no entanto, Cingapura está de olho em outro jato de combate. Em outras palavras, outra versão do F-35, que poderia inviabilizar o pedido do F-35B. A informação sobre a revisão da decisão de adquirir o F-35B vem de um alto funcionário do Ministério da Defesa do país asiático. A fonte afirmou que um observador do Ministério da Defesa de Cingapura viajou para o Japão para ver as operações dos F-35B dos Fuzileiros Navais America baseados lá e dois outros observadores foram enviados aos Austrália e EUA, para ver as operações dos F-35A e, no caso dos EUA, também dos F-35C junto a US Navy.
Há rumores de que Cingapura tentará substituir o F-35B pelo F-35C, hoje uma versão exclusiva da US Navy e USMC, que na prática à versão do F-35 baseado em porta-aviões convencionais. O F-35C foi em tese feito para operar apenas pela Marinha dos EUA. O F-35C tem uma vantagem sobre seus outros “companheiros” da família F-35 — pode transportar mais combustível e com sito tem maior alcance e raio de ação e parece que é isto que a RSAF está de olho. O tempo nos dirá se a RSAF será a primeira Força Aérea a voar o F-35C no mundo ou se isto não passou de um sonho.
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