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China teria retomado a produção do caça naval J-15

13 de outubro de 2020
J-15 113 no catrapo do porta-aviões Liaoning  em 2018 (Foto: PLAN)

A Aviação Naval do Exército de Libertação do Povo (PLANAF – People’s Liberation Army Naval Air Force) divulgou na última semana, imagens de caças J-15 “Flying Shark”, provavelmente de um novo lote, o que evidenciaria a retomada da produção pelo fabricante Shenyang Aircraft Company (SAC).

Em 30 de setembro, duas aeronaves novas, foram vistas realizando voos de treinamento na  PLA Naval Aviation University. No filme, divulgado pelo canal chinês JS7TV, as aeronaves ostentam as matrículas 31 e 35, indicando serem do terceiro lote de produção. Os J-15 atualmente em operação na PLAN tem as matrículas da série 10 e 20, indicando os respectivos lotes de fabricação.

Filmagem feita pelo piloto do J-15 PLAN 31, mostrando o Às PLAN 35 (Foto: Reprodução vídeo JS7TV).

Um relatório da China Aerospace Studies Institute, divulgado no site da Air University da USAF, indica que a Shenyang Aircraft Company retomou a produção do J-15 em fevereiro último, após um hiato de três anos. Por conta do comissionamento do Shandong, o segundo porta-aviões da PLAN, em dezembro de 2019, inicialmente o planejamento consistia em dois lotes de aproximadamente 24 caças, para compor um regimento operacional e uma unidade de treinamento e conversão de pilotos. O relatório destaca que provavelmente ocorreu a necessidade de mais aeronaves, o que fez a retomada da produção.

O Shenyang J-15 “Flying Shark” é um caça naval embarcado, derivado (ou copiado) do russo Sukhoi Su-33, porém sistemas e aviônicos chineses. Para desenvolver o J-15 a partir de engenharia reversa, em 2001 a China adquiriu um Su-33 da Ucrânia, por conta da negativa do governo Russo em vender para Pequim, o que na época estremeceu as relações diplomáticas entre os dois países.

Dois J-15 no convoo do porta-aviões Shandong, durante a cerimônia de comissionamento, no porto de Sanya, província de Hainan, em 17 de dezembro de 2019 (Foto: Xinhua/Li Gang).

Este padrão da indústria aerospacial chinesa “melou” uma segunda tentativa de negociação um lote de Su-33 em 2009. A venda foi cancelada por Moscou, depois de descobrir o caça Shenyang J-11B, uma cópia descarada do Su-27SK, o que violou os acordos de propriedade intelectual.

O primeiro voo do J-15 ocorreu em 31 de agosto de 2009. Ele está equipado com dois motores chineses WS-10, asas dobráveis, cauda encurtada e trens de pouso reforçados, e decola com o sistema STOBAR (Short Take-Off But Arrested Recovery), usando a pista inclinada do porta-aviões (ski-jump) e o pouso com o auxílio de cabo de arrasto. Informações indicam que o J-15 é equipado com radar chinês AESA, compatível com um grande número de mísseis guiados, incluindo os PL-15 ar-ar, cujo alcance supera os 200 km.

J-15 decolando do porta-aviões Liaoning  (Foto: PLAN).

@FFO

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