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China aumenta gastos em defesa e segue no seu projeto global

21 de maio de 2025
China aumenta gastos em defesa e continua firme no seu projeto de ser uma força militar global (Fotos ilustrativas: PLA).
China aumenta gastos em defesa e segue no seu projeto global (Fotos ilustrativas: PLA).

China aumenta gastos em defesa e segue no seu projeto global. A China anunciou na quarta-feira (05/02) um aumento de 7,2% em seu orçamento militar para 2025, continuando uma trajetória de aumentos constantes em seus gastos com defesa. Este desenvolvimento está ocorrendo em um complexo cenário internacional, marcado por tensões em torno de Taiwan, a guerra na Ucrânia e reorganizações estratégicas na Ásia.

Mas, além de intimidar seus vizinhos e travar batalhas de fronteira com a Índia, a China não entra em guerra desde 1979. Então, como Pequim se compara a outras potências militares?

Grandes despesas militares

Dados Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI), ajudam a esclarecer essa dinâmica. Em termos absolutos, os Estados Unidos continuam sendo de longe o país que mais gasta em recursos militares no mundo, com quase US$ 1 trilhão anual para suas forças armadas. A China, com mais de US$ 200 bilhões, ocupa o segundo lugar, à frente da Rússia, Índia e Arábia Saudita. Os dados utilizados vêm do governo chinês.

Esse nível de gastos reflete o desejo de Pequim de se estabelecer como uma potência militar capaz de rivalizar com Washington e, ao mesmo tempo, consolidar sua presença como potência regional.

Os gastos militares são retirados da edição do Balanço Militar 2025, enquanto a parcela dos gastos militares no PIB do país é retirada de estudos da Base de Dados de Despesas Militares do SIPRI (Fonte: SIPRI).
Os gastos militares são retirados da edição do Balanço Militar 2025, enquanto a parcela dos gastos militares no PIB do país é retirada de estudos da Base de Dados de Despesas Militares do SIPRI (Fonte: SIPRI).

Se compararmos esses orçamentos com o tamanho da economia de cada país, a classificação muda, com países ameaçados e já devastados por conflitos, como a Ucrânia, no topo. Além disso, vários estados, principalmente a Rússia e a Arábia Saudita, dedicam uma proporção muito maior que a China, da sua riqueza nacional para defesa.

Na Arábia Saudita, os gastos militares representam mais de 6% do PIB, uma proporção muito maior do que na China, onde essa proporção permanece abaixo de 2%. Esse número coloca a China no mesmo nível de muitos países europeus, que, no entanto, buscam fortalecer suas capacidades diante das ameaças percebidas do Oriente.

(Fonte: SIPRI 2023).
(Fonte: SIPRI 2023).

Participação nos gastos globais

Os números também mostram que a participação da China nos gastos militares globais continua crescendo. Espera-se que até 2023, a China seja responsável por cerca de 13% dos gastos globais com defesa, um número que vem crescendo de forma constante há uma década. Mas essa proporção ainda está muito abaixo daquela dos Estados Unidos, que sozinhos respondem por quase 4 em cada 10 dólares gastos no mundo em defesa.

(Fonte: SIPRI 2023).
(Fonte: SIPRI 2023).

Aumentos orçamentais

Desde 2013, a trajetória dos gastos militares também revela tendências marcantes. Os Estados Unidos mantiveram um alto nível de gastos, com ajustes ao sabor das administrações, mas – fora dos países europeus ou em guerra – foi a China que mostrou o progresso mais expressivo.

Em dez anos, Pequim aumentou seu orçamento militar em mais de 50%, refletindo tanto uma rápida modernização de seu exército quanto uma adaptação à sua ambição estratégica global. Essa dinâmica também é encontrada na Rússia, onde o esforço de guerra na Ucrânia transformou profundamente as prioridades orçamentárias.

(Fonte: SIPRI 2023).
(Fonte: SIPRI 2023).

Na Europa, vários estados que ficaram em segundo plano por muito tempo também estão acelerando seus gastos, principalmente a Alemanha desde seu “discurso de transição” em 2022, que marcou uma virada estratégica diante das ameaças de Moscou. Colocando a ascensão da China nesse contexto global, parece que mesmo que Pequim consolide sua posição como segunda potência militar do mundo, seus esforços permanecerão contidos em proporção ao seu PIB.

Fonte: Le Tribune

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