Chile aciona caças F-5 em alerta de defesa aérea no sul do país após incursão de tráfego desconhecido
Chile aciona caças F-5 em alerta de defesa aérea no sul do país após incursão de tráfego desconhecido. A Força Aérea Chilena (FACH) acionou ontem (28/08), dois caças F-5 Tiger III em alerta de defesa aérea da Base Aérea de Chabunco, em Punta Arenas, para identificar um tráfego desconhecido que entrou no espaço aéreo pelo sul do país.
A informação foi publicada inicialmente pelo usuário do X, César Quezada (@cesar_quezada), o qual relatou uma “possível incursão aérea não autorizada” no extremo sul do país. A mídia chilena repercutiu imediatamente a notícia, confirmada pela Ministra da Defesa, Maya Fernández, sem detalhar os fatos.
“Ontem, por volta das vinte horas na zona leste do Estreito de Magalhães, houve um alerta de tráfego aéreo não identificado, em resposta ao qual nossa Força Aérea Chilena ativou os protocolos, decolando os aviões F-5 em proteção da nossa soberania”, disse Fernández.
Segundo os meios de comunicação, os radares de defesa aérea da FACH detectaram o tráfego desconhecido invadindo o espaço aéreo entre o Monte Aymond (Argentina) e o Estreito de Magalhães (Chile), a uma altitude de 3.000 pés.
Com isso, o protocolo de defesa aérea foi ativado. Dois caças F-5 Tiger III do Grupo de aviação nº 12 da IV Brigada Aérea, baseado na Base Aérea de Chabunco, em Punta Arenas, foram acionados para identificar o tráfego. O resultado do voo não foi divulgado pela FACH.
Informações não oficiais sugerem que o tráfego (ou os tráfegos) poderiam ser jatos IA-63 Pampa da Força Aérea Argentina que teriam entrado inadvertidamente a Região de Informação de Voo (FIR) Punta Arenas. Cabe lembrar que navios de guerra da Armada Argentina estão envolvidos na Operação UNITAS na região do Estreito de Magalhães.
A Ministra do Interior chilena, Carolina Tohá, disse que a Embaixada da Argentina foi procurada para esclarecer a situação.
Mais tarde, o jornal argentino La Nación divulgou uma nota do Ministério da Defesa, a qual afirmou que não houve voos militares no horário reclamado pelo Chile. “A Força Aérea [Argentina] informa que a única atividade de voo realizada no dia 27 de agosto foi um voo LADE — Líneas Aereas del Estado — com o sistema Twin Otter….É o único voo que temos naquele dia. Nenhum voo de combate ou qualquer coisa militar”, informou a nota.
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