Chegou na Boeing o MD-90 que será convertido no X-66A da NASA. O projeto Sustainable Flight Demonstrator da NASA avançou mais um degrau em 15 de agosto, quando a Boeing levou um MD-90 de Victorville, na Califórnia, para as suas instalações em Palmdale, também na Califórnia. Neste local será iniciada a conversão do antigo jato comercial na aeronave experimental X- 66A “X-Plane“.
O projeto Sustainable Flight Demonstrator estuda uma potencial nova geração de aeronaves de corredor único. Para isso o MD-90 será utilizado pela Boeing e NASA como um modelo em escala real do X-66A, que será utilizado nos testes em voo. Esta nova aeronave apoia a meta dos EUA de emissões zero de gases de efeito estufa na aviação, articulada no Plano de Ação Climática da Aviação do governo americano. A Boeing e a NASA também colaboram há mais de uma década no conceito por meio do Programa Subsonic Ultra Green Aircraft Research (SUGAR).
Fabricado no final de 1998, o Boeing MD-90-30, matrícula N931TB (número de série 53532) foi entregue em fevereiro de 1999 para a China Northern Airlines (matrícula B-2266). Em 2012 foi adquirido pela Delta Airlines (N962DN), para quem voou até o final de 2020, antes de ser retirado de serviço e armazenado em Victorville. No último dia 15 de agosto ele voou para Palmdale utilizando o indicativo de chamada no rádio da Boeing “BOE 931”.
As principais modificações que serão implementadas pela Boeing no MD-90 incluirão a substituição das asas por um novo par com designe ultrafino apoiado por grandes montantes diagonais. O conceito conhecido como Transonic Truss-Braced Wing (TTBW), promete ser mais eficiente em termos de combustível do que as melhores aeronaves comerciais da atualidade. Espera-se que o novo conceito reduza o consumo de combustível e as emissões em até 30%. Os testes de voo deverão começar em 2028.
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