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CH-148 da RCAF apresentam rachaduras

13 de dezembro de 2021
CH-148 da RCAF apresentam rachaduras (Foto: Sikorsky).

CH-148 da RCAF apresentam rachaduras. A Royal Canadian Air Force (RCAF) divulgou em 6 de dezembro que descobriu de um problema preocupante em quase toda a sua frota de helicópteros Sikorsky CH-148 Cyclone (Sikorsky S-92). Segundo o comunicado, foram encontradas rachaduras na cauda de um dos helicópteros durante uma inspeção de rotina, o que motivou a realização de uma inspeção especial de urgência em toda frota, o que levou à descoberta do mesmo problema em 19 dos 23 helicópteros da RCAF.

Em seu comunicado, funcionários da RCAF disseram que estão trabalhando em estreita colaboração com Sikorsky para resolver esse problema em breve. Os reparos já estão em andamento, sem a necessidade de aterrar a frota de Cyclones ou colocar os helicópteros em pausa operacional. “Sikorsky tem um plano para resolver o problema, com cada aeronave exigindo uma abordagem única para reparar os componentes afetados”, disse um porta-voz em um e-mail para a imprensa. “A Royal Canadian Air Force espera que as primeiras aeronaves afetadas por este problema sejam reparadas nos próximos dias”.

De acordo com os relatórios, as rachaduras na cauda foram detectadas pela primeira vez em um helicóptero Cyclone durante uma inspeção de rotina em 26 de novembro de 2021 no 443 Maritime Helicopter Squadron, baseado em Patricia Bay (British Columbia). Dos quatro helicópteros, dois não foram afetados pelas rachaduras, enquanto dois outros helicópteros que estão em manutenção geral e serão inspecionados posteriormente.

A descoberta das rachaduras teve um impacto também na “Operação Lentus”, o esforço de socorro do exército canadense às recentes inundações generalizadas na Colúmbia Britânica. A RCAF implantou para essa operação o CH-148 Cyclone, o CH-149 Cormorant (Leonardo AW-101) e o CH-146 Griffon (Bell 412EP), mas com o os problemas de manutenção, o Cyclone precisou ser retirado da operação.

Um helicóptero CH-148 Cyclone pratica procedimentos de pouso no navio canadense na costa da Nova Escócia em 27 de janeiro de 2016. (Foto: Marinheiro Raymond Kwan/Marinha Real do Canadá).
Um helicóptero CH-148 Cyclone pratica procedimentos de pouso no navio canadense na costa da Nova Escócia em 27 de janeiro de 2016. (Foto: Marinheiro Raymond Kwan/Marinha Real do Canadá).

Segundo a RCAF, cada helicópteros custa mais de US$ 150 milhões, e o helicóptero mais antigo na frota tem apenas cinco anos. Portanto, o fato de haver esse problema levanta algumas preocupações muito sérias quanto à qualidade e à segurança dos helicópteros.

Os motores que a RCAF escolheu possuem 25% mais potência que os motores originais, e isto pode ter gerado problemas na resistência estrutural da aeronave para suportar essa força. O CH-148, uma variante altamente customizada do Sikorsky S-92 para missões marítimas de busca e resgate (SAR) e missões de guerra anti-submarino (ASW) e anti-superfície (ASuW) foi escolhido em 2004 para substituir o CH-124 Sea King. O programa sofreu mais de uma década de atrasos, iniciando as operações de voo apenas em 2018. Os últimos helicópteros dos 28 encomendados devem ser entregues este ano.

No ano passado, um ciclone CH-148, operando da fragata HMCS Fredericton da Marinha Real do Canadá com o indicativo “Stalker 22”, caiu no mar Jônico na costa da Grécia durante uma operação de vigilância da OTAN. O incidente causou a morte de todas as seis pessoas a bordo, tornando-se a maior perda de vidas em um único dia para os militares do Canadá desde que participaram da guerra no Afeganistão.

As autoridades canadenses avisaram na época que não haveria uma “solução rápida” para o problema de software identificado como a principal causa da falha. Na verdade, duas análises internas e separadas feitas pelas Forças Armadas canadenses descobriram que o piloto automático do helicóptero assumiu o controle da aeronave quando o piloto estava pousando no HMCS Fredericton. A revisão de segurança de voo subsequente isentou Sikorsky de qualquer responsabilidade, dizendo que “o tipo de manobra que o piloto do Stalker 22 estava tentando realizar não estava especificado na documentação militar”.

@CAS

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