Carl Vinson operando no Mar da China. O porta-aviões USS Carl Vinson (CNV 70), que lidera do Carl Vinson Carrier Strike Group (VINCSG) e sua ala aérea embarcada – a Carrier Air Wing 2 (CVW-2), estão operando no Mar da China Meridional para defender o uso livre e aberto das águas da região Indo-Pacífico em apoio à segurança e estabilidade na região. Isso marca a primeira vez que um grupo de ataque liderado por um porta-aviões está operando no Mar do Sul da China, com recursos avançados como o F-35C Lightning II e CMV-22B Osprey.
Para muitos analistas a presença do VINCSG na região é mais que um ato de dissuasão, mas também, um recado americano a China, que nos últimos anos tem sido junto com a Rússia o principal opositor dos Estados Unidos e seus aliados.
“Quando desdobramos, trouxemos conosco as capacidades de furtividade, guerra eletrônica e transporte vertical, sem precedentes, mostrando o real conceito da Ala Aérea Embarcada do Futuro, que essas plataformas permitirão a todos os porta-aviões da US Navy”, disse o Contra-Almirante Dan Martin – Comandante do VINCSG.
O grupo de ataque está fornecendo aos comandantes de frota a capacidade de projetar poder de novas maneiras. A Air Wing of the Future usa efeitos avançados e em camadas. Com sensores passivos e ativos integrados, ele fornece consciência do espaço de batalha para grupos de ataque e os comandantes de frota.
“Proteger e manter a região Indo-Pacífico livre e aberta significa compreender o ambiente espacial, eletromagnético e de informações de todos os níveis ao longo desta vital rodovia marítima internacional. As operações que conduzimos recentemente aumentaram nosso entendimento de múltiplos domínios desta área histórica, garantindo que as equipes da guerra de informação de nossos navios possam apoiar melhor os objetivos gerais do grupo de ataque para manter a segurança, promover estabilidade e prevenir conflitos”.
Capitão Tony Butera – Comandante da Sessão de Guerra da Informação do VINCSG.
Antes de entrar no Mar da China Meridional, o VINCSG e a CVW-2 realizaram voos de interoperabilidade conjuntos com o UK Carrier Strike Group (CSG) 21 e participaram do Large Scale Exercise 2021.
“Estamos vendo agora os resultados de anos de programação, planejamento e treinamento. Nossa capacidade de manobra multiespectral aprimorada é um vislumbre do que o futuro da Aviação Naval trará para a luta. E não se trata apenas de tecnologia. Nossos mantenedores e operadores têm a maior experiência em levar nossa avançada Air Wing ao mar. Com sua resiliência, inovação e determinação, nada vai nos impedir. Nossos marinheiros, oficiais e parceiros são nossa vantagem competitiva”.
Capitão Tommy Locke – Comandante da CVW- 2.
O VINCSG consiste em mais de 7.000 marinheiros, capazes de realizar uma ampla variedade de missões ao redor do globo.