Capa plástica teria derrubado o F-35B da RAF no Mediterrâneo A queda de um F-35B da Royal Air Force (RAF) após decolar do porta-aviões britânico HMS Queen Elizabeth, no dia 17 de novembro, teria sido causada por uma “capa plástica” que não foi retirada da aeronave no check pré-voo. A suspeita foi levantada pelo tabloide britânico The Sun.
Pertencente ao 617 Squadron – “The Dambusters”, o moderno caça caiu no Mar Mediterrâneo logo após decolar do HMS Queen Elizabeth (R08). O piloto ejetou em segurança e foi regatado por equipes SAR do navio, através de um helicóptero Merlin Mk4.
No rescaldo do acidente, o Secretário de Defesa do Reiono Unido, Ben Wallace, disse à jornalistas que o jato caiu logo após decolar do porta-aviões, e que voos operacionais e de treinamento continuaram normalmente, apesar do incidente. Este ponto chamou a atenção de especialistas, salientando como sendo um sinal de que a causa raiz do acidente provavelmente foi imediatamente conhecida, e que não seria uma falha técnica que poderia afetar o restante da frota.
De fato, as manobras e os voos não foram interrompidos, com os Lightining II britânicos e norte-americanos tendo participado de missões conjuntas com os F-35B da Marina Militare italiana, na costa da Itália.
O jornalista do The Sun, Jerome Starkey, fez a chamada da sua notícia, com a seguinte chamada: ”Flop Gun! O jato de £100 milhões da Marinha caiu porque uma capa de chuva plástica foi deixada na decolagem”. “Acredita-se que ela tenha sido sugada pelo motor do F-35 durante a decolagem do porta-aviões”, disse Starkey.
O jornalista disse que os marinheiros imediatamente viram uma capa vermelha flutuando no mar, logo após a queda do jato na água. Citando uma fonte não identificada, a notícia disse que “imediatamente eles souberam o motivo do acidente”.
Ainda segundo o jornalista britânico, a sua fonte disse que o piloto tentou abortar a decolagem, mas não conseguiu fazê-lo.
Quando fora de operação, os aviões tem os motores e outras aberturas importantes para os sistemas, fechadas por tampas, para evitar que algum objeto estranho, ou até mesmo um pequeno animal/inseto, acessem esses locais. Antes da missão, uma equipe de solo remove as tampas e pinos de segurança. Os pilotos, por sua vez, antes da decolagem também fazem um check externo pré-voo, certificando se todas capas, tampas e fitas vermelhas com a famosa inscrição “Remove Before Flight”, foram retiradas.
Por enquanto a informação do The Sun é uma informação não oficial, e apenas uma investigação oficial fornecerá o motivo deste acidente. Enquanto isso, a operação de recuperação do F-35B do fundo do mar ainda está em andamento. Os destroços do caça furtivo de última geração precisam ser encontrados e todos componentes recuperados para evitar elas caiam nas mãos de inimigos.
Estão embarcados no HMS Queen Elizabeth 18 caças F35B da Royal Air Force e dos Marines, o maior número de F-35 já operado à bordo de um porta-aviões. O Grupo Aéreo do CSG HMS Queen Elizabeth está composto por oito F-35B do Esquadrão 617 “The Dambusters” da RAF, e dez F-35B do VMFA-211 “The Wake Island Avengers” dos Fuzileiros Navais dos EUA (USMC).
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