Caças J-10, J-11, J-16 e Su-30 atrás de um P-8A da US Navy
Caças J-10, J-11, J-16 e Su-30 atrás de um P-8A da US Navy. Em 13 de julho, os EUA enviaram uma aeronave antissubmarina Boeing P-8A Poseidon da US Navy para realizar uma missão de patrulha de norte a sul ao longo da linha central do Estreito de Taiwan. Em resposta, a China enviou 26 aeronaves de caça de vários tipos retirar ela da região.
Entre as aeronaves enviadas, conforme o China Times, estavam os caças J-10, J-11, J-16 e Su-30 da PLAAF (Força Aérea) e a PLAN (Marinha). O China Times observou que os aviões chineses deram ao americano P-8A uma recepção sufocante. Porém o P-8 manteve a missão, mesmo com o assédio.
Entre 12 a 14 de julho, foi realizado um exercício no Estreito de Taiwan, onde 33 aeronaves e nove navios chineses foram avistados, com 24 aeronaves cruzando a ADIZ de Taiwan. Na manhã do dia 13, o P-8A da US Navy voou de norte a sul ao longo da linha central do Estreito de Taiwan. Não demorou muito para o Poseidon ser interceptado por um J-16. A aeronave da PLAAF fez pelo menos quatro avisos pela fonia em inglês e chinês. “Força Aérea dos EUA [US NAVY], você está se aproximando do espaço aéreo chinês, saia imediatamente ou será interceptado”.
A Tripulação do P-8A respondeu: “Conforme a lei internacional, estou voando legalmente” e não cruzou a leste da linha central para o mar perto de Miaoli e Hsinchu. Após esta resposta, a Força Aérea do PLA despachou 25 aeronaves de combate de vários tipos, incluindo J-10, J-11, J-16, Su-30 e até aeronaves Y-8RE e bombardeiros Xian H-6. Provavelmente o P-8A era do VP-45 — Pelicans.
Em nota a U.S. Navy’s Seventh Fleet disse: “a aeronave P-8A estava operando no Estreito de Taiwan conforme a lei internacional e demonstra compromisso com um Indo-Pacífico livre e aberto”. A declaração acrescentou que “os militares dos EUA voam, navegam e operam em qualquer lugar que a lei internacional permita”.
A China protestou formalmente. O Ministério da Defesa Nacional da China disse que os EUA “exaltaram o trânsito da aeronave publicamente”, citando um porta-voz do Comando de Teatro do Leste do Exército de Libertação do Povo. “As tropas do Comando de Teatro do Leste do PLA rastrearam e monitoraram a aeronave dos EUA em todo o curso, e lidaram com isso de acordo com as leis e regulamentos”, disse o coronel Shi Yi em um comunicado.
A defesa chinesa enfatizou que a presença da aeronave anti-submarino P-8A dos EUA no Estreito de Taiwan é um claro gesto militar e político. Devido à pouca profundidade do Estreito de Taiwan, não há necessidade de aeronaves antissubmarino. Porém o real objetivo do voo do P-8A era fazer o reconhecimento dos navios chineses e não caçar submarinos.
É improvável que os EUA interrompam essas ações e cada vez mais voem em missões similares, aumentando as tensões na região. As plataformas militares dos EUA são frequentemente perseguidas no Mar da China Meridional quando se aproximam das águas territoriais ou da fronteira aérea da China. Na China, eles interpretam essas ações como uma tentativa dos EUA de parecerem fortes.
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@CAS