Caças F-35A do NORAD interceptam Tu-95 e Su-35S na ADIZ Alasca
Caças F-35A do NORAD interceptam Tu-95 e Su-35S na ADIZ Alasca. Caças da USAF acionados pelo Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD) realizaram mais uma interceptação de aeronaves militares russas na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) do Alasca.
“As aeronaves russas permaneceram no espaço aéreo internacional e não entraram no espaço aéreo soberano americano ou canadense. Essa atividade russa na ADIZ do Alasca ocorre regularmente e não é vista como uma ameaça”, disse o NORAD em comunicado.
Caças F-35A Lightning II da 354ª Ala de Caça (354th FW) da USAF, sediada na Base Aérea de Eielson, no Alasca (código de cauda “AK”), foram enviados para interceptar, identificar e escoltar os alvos russos na ADIZ Alasca.
Fotografias divulgadas pelo NORAD, feitas nos dias 18 e 19 de fevereiro sobre os mares de Bering e Chukchi, mostram dois bombardeiros Tu-95MS escoltados por dois caças Su-35S FlankerE armados com mísseis ar-ar (AAM) R-77 e R-73 AAM. Possivelmente esses voos foram acompanhados a distância por aeronaves de vigilância eletrônica A-50 Mainstay ou Il-20M Coot-A da Força Aeroespacial Russa.
Para as missões de Alerta de Reação Rápida (QRA) em tempos de paz, a USAF equipa seus Lightning II com dispositivos intensificadores de Radar Cross Section (RCS), também conhecidos como “lentes Luneburg” ou “refletores de radar”, o que significa que eles não estavam operando em modo totalmente furtivo. Isto preserva características sensíveis da assinatura radar do caça, não expondo detalhes importantes ao inimigo.
Espaço Aéreo Soberano e Zona de Identificação de Defesa Aérea
Por convenção internacional, o Espaço Aéreo Soberano de um país se estende por até 12 milhas náuticas (cerca de 22 km) ao seu redor. Nesta área, nenhuma aeronave poderá ingressar sem permissão e quem o fizer, será obrigatoriamente interceptado para fins de segurança nacional.
Uma ADIZ (Zona de Identificação de Defesa Aérea) é um espaço aéreo designado além das 12 milhas e seu limite não é regido por legislação internacional. Por razões de segurança nacional, na área da ADIZ as nações aplicam seus meios de identificação, rastreamento e controle dos voos. Caso ingressem em uma ADIZ sem autorização prévia adequada, essas aeronaves (civis ou militares) poderão ser interceptadas por caças de Alerta de Reação Rápida para que os dados do seu voo sejam fornecidos.
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