Caça chinês J-10CE do Paquistão teria derrubado o Rafale da Índia em combate aéreo. Um caça de fabricação chinesa Chengdu J-10CE do Paquistão teria abatido pelo menos um Dassault Rafale da Força Aérea Indiana (IAF), em combate aéreo ocorrido na última quarta-feira (07). A informação foi recebida pela agência Reuters através de duas autoridades americanas. A IAF não comentou o assunto.
Falando sob anonimato, a fonte disse que é quase certo de que o Paquistão havia usado um PAC/CAC J-10 armado com mísseis ar-ar para derrubar pelo menos dois jatos indianos. A outra fonte afirmou que um dos jatos derrubados foi um Dassault Rafale da IAF. Ambas fontes concordaram que a Força Aérea do Paquistão (PAF) não utilizou seus Lockheed Martin F-16 nessa operação.
O ministro da Defesa do Paquistão, Khawaja Muhammad Asif, confirmou à Reuters na quinta-feira que o J-10 foi usado para abater três Rafale recentemente recebidos pela Índia. No total, o Paquistão afirma ter abatido cinco aviões indianos em combate ar-ar, disse a Reuters.
O governo indiano não reconheceu oficialmente as perdas de nenhum de seus aviões e, em vez disso, disse que realizou ataques bem-sucedidos contra o “uma infraestrutura terrorista” no território do Paquistão.
O desempenho de um caça chinês Chengdu J-10, produzido sob licença no Paquistão, contra um rival ocidental está sendo observado de perto em Washington, especialmente para obter mais dados de como o poder militar de Pequim se sairia em um eventual confronto em Taiwan ou na região Indo-Pacífico.
O Dassault Rafale e o Chengdu J-10 são considerados caças de geração 4.5, o que os coloca na vanguarda das aeronaves de combate. Analistas ocidentais e fontes da indústria de defesa disseram que o uso de algumas das armas avançadas que poderiam ser empregadas em futuros conflitos entre grandes potências seria examinado minuciosamente, mas enfatizaram que era muito cedo para tirar conclusões definitivas.
Postagens nas redes sociais destacaram o confronto entre o míssil ar-ar chinês PL-15 e o Meteor, produzido pelo grupo europeu MBDA. “Interessados por combates aéreos na China, nos EUA e na Europa estarão extremamente interessadas em tentar obter o máximo de informações sobre táticas, técnicas, procedimentos e qual kit foi usado, o que funcionou e o que não funcionou”, disse Douglas Barrie, pesquisador sênior aeroespacial militar no Instituto Internacional de Estudos Estratégicos.
Porém, todas fontes e analistas afirmam que não há conhecimento claro sobre os detalhes deste confronto aéreo, incluindo quais tipos e modelos de mísses foram realmente empregados pelos caças de ambos lados. “No momento, não é possível julgar nada. Sabemos muito pouco”, disse uma fonte da indústria de defesa ocidental.
Explosões ocorreram na cidade de Jammu, na Caxemira indiana, na noite de quinta-feira, no segundo dia de confrontos entre os vizinhos. O Paquistão disse que abateu 25 drones da Índia naquela noite, enquanto a Índia afirmou que suas defesas aéreas impediram ataques de drones e mísseis paquistaneses contra alvos militares.
A Índia e o Paquistão, países com grande arsenal nuclear, já travaram três grandes guerras, além de vários conflitos menores. Diante deste fato, as principais potências mundiais, incluindo os EUA, a Rússia e a China, pediram calma aos dois países.
Fonte: Reuters
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