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C-17 da RAF passa aperto em Cabul

7 de setembro de 2021

British military personnel depart a C-17 aircraft at Royal Air Force Brize Norton, Oxfordshire, late Sunday, Aug. 29, 2021. The final UK troops and diplomatic staff were airlifted from Kabul on Saturday, drawing to a close Britain's 20-year engagement in Afghanistan and a two-week operation to rescue UK nationals and Afghan allies. (Peter Nicholls/Pool Photo via AP)

Um C-17A da RAF visto na Royal Air Force Brize Norton, visto em 29 de agosto de 2021, trazendo tropas e o staff diplomático final de Cabul, fechando quase 20 anos de participação Britânica no no conflito do Afeganistão (Peter Nicholls/via AP).
Um C-17A da RAF visto na Royal Air Force Brize Norton, visto em 29 de agosto de 2021, trazendo tropas e o staff diplomático final de Cabul, fechando quase 20 anos de participação Britânica no no conflito do Afeganistão (Peter Nicholls/via AP).

C-17 da RAF passa aperto em Cabul. Um Boeing C-17A da Royal Air Force (RAF) quase colidiu com um ônibus durante a decolagem do Aeroporto Internacional Hamid Karzai, em Cabul, no dia 26 de agosto. Foi um dos momentos de tensão mais agudos vividos após o ataque suicida de um homem bomba do ISIS-K, efetivado horas antes na porta de entrada do aeroporto, que atingiu uma multidão de pessoas que aguardavam voos de evacuação.

O voo do C-17 do 99 Sqn era pilotado pelo Wing Commander Kev Latchman. A explosão advinda dos atentados, além de ferie e matar diversas pessoas – inclusive 13 militares dos EUA, também criou mais caos, desespero e medo. Em meio a tudo isto as evacuações continuavam e o C-17 da RAF tomou posição para decolar com mais de 400 pessoa a bordo. Ao iniciar a corrida na pista, três a tripulação se deparou com três três veículos que haviam virado na direção errada, entrando a pista, enquanto tentavam alcançar outro voo de evacuação.

C-17 da RAF passa aperto em Cabul. Wing Commnder Kev Latchman era quem estava pilotando o C-17 durante o incidente (Foto: SkyNews).
C-17 da RAF passa aperto em Cabul. Wing Commnder Kev Latchman era quem estava pilotando o C-17 durante o incidente (Foto: SkyNews).

“Neste ponto, estávamos estávamos a cerca de 95 nós e eles a cerca de mil pés à nossa frente”, disse Comandante de ala Kev Latchman. “Percebemos que estávamos além da velocidade de segurança para abortar a decolagem, e se o fizesse, basicamente bateríamos nos ônibus”.

Ele decidiu que deveriam continuar com a decolagem, mas percebeu que também não havia distância suficiente para atingir a velocidade necessária para decolar ou “rodar” (Velocidade ! = V1) sem colidir. A solução seria “rodar” mais cedo, o que o 2P concordou. “Começamos a puxar a aeronave cerca de 20 nós antes da V1 e decolamos, passando cerca de 10 a 15 pês [3 a 5 metros] do primeiro ônibus.”

Para tornar as coisas ainda mais desafiadoras, tripulação já estava decolando no limite da luz, tendo que operar sem nenhum balizamento, visto que a energia no aeroporto havia falhado, face aos efeitos do atentado de poucas horas antes. O Comandante Kev Latchman lembra que os controladores militares em solo acharam que não conseguiria: “nós não pensamos que você iria sobreviver. Estávamos orando por você”, disse ele, lembrando um dos controladores se reportar na fonia logo após decolagem!

Um A400M da Royal Air Force Airbus A400M Atlas realiza uma evacuaçõ de Cabul em 19 de agosto de 2021 (Foto: Giuseppe CACACE/AFP/via Getty Images).

O quase acidente é apenas uma das várias histórias que surgiram da Operação Pitting, como foi designada a missão de evacuação do Reino Unido de duas semanas de Cabul, logo após o colapso do governo afegão apoiado pelo Ocidente. A RAF transportou mais de 15.000 afegãos, cidadãos britânicos e outros no maior esforço de evacuação desde a Segunda Guerra Mundial.

No dia 16 de agosto, já sob o caos da queda de Cabul, um A400M Atlas C1 da RAF teve que arremeter na final de Cabul porque havia multidões sobre a pista. Entre 15 e 17 de agosto, várias aeronaves perderam a aproximação ou a decolagem, face ao descontrole das pessoas no aeroporto, que invadiram pátio, taxiways e pistas.

“Pudemos ver que o campo de pouso foi completamente invadido”, disse o Tenente Neil Franklin, do 70 Sqn, que voava em um A400M naquele dia. “Havia pessoas nas pistas de táxi, pessoas na avenida sul, e os aviões civis estavam cobertos de pessoas … era um caos total. Além do perigo representado pelas multidões, havia o perigo de ataques terroristas. E ra difícil saber o que estava acontecendo ali”.

Os pilotos disseram que não foram capazes de tirar seu A400 do solo imediatamente, porque havia muito tráfego no solo e no ar e sem um controle definido, e, então eles tiveram que esperar cerca de 30 segundos a um minuto alinhados na pista. “Nós decolamos com algum tipo de tiroteio acontecendo no lado sul do aeroporto”, disse ele, acrescentando que “sua aeronave felizmente não foi atingida”.

@CAS

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