British Army perde RPAS Watchkeeper na costa do Chipre. Um drone Thales Watchkeeper WK450 — versão britânica do Elbit Hermes 450 do British Army caiu no dia 29 de maio no mar do Chipre, após decolar da RAF Akrotiri, durante um voo de treinamento de rotina. Suspeitas apontam que a nova colisão pode estar associada a um problema que vem afetando a frota: com o sistema de pouso automático.
O Watchkeeper entrou em serviço pela primeira vez em 2014 no Afeganistão. Dos 21 recebidos até aqui pelo menos sete deles foram perdidos em acidentes. Desde 2018 todos os WK450 estão lotados no 47th Regiment Royal Artillery do Exército Britânico.
Um WK450 foi perdido durante um voo de teste para ver como ele lidaria com as condições de voo sob ‘gelo’. Outros dois foram danificados por problemas com o sistema de pouso automático durante voo na costa de Gales. O RPAS — Remotely Piloted Aircraft System tem sido assolado por problemas e viu o orçamento subir de £800 milhões para mais de £1,4 bilhão, e sendo assim, questionado pelo Ministério da Defesa do UK.
Relatórios de acidentes descobriram que o ‘drone para todos os climas’ pode ser facilmente enganado em ambientes de neblina, chuva, neve e rajadas de vento. De acordo com um relatório oficial:
“O sistema de pouso automático parece funcionar como concebido em voos com bom tempo, mas com mau tempo, incluindo nuvens baixas, nevoeiro, rajadas, precipitação ou uma combinação destas condições, anomalias no sistema podem fazer o WK450 abortar automaticamente sua aproximação de pouso. Por exemplo: os altímetros a laser podem registrar altitudes falsas, devido à neblina ou nuvens baixas abaixo do veículo, ou reflexos em superfícies molhadas. Se o operador deseja forçar o veículo a pousar, a seleção de Master Override (MO) removerá a proteção de segurança acionaria a aproximação perdida, e faria ele arremeter, permitindo que o WK450 continue sua aproximação. A abortiva só seria possível manualmente comandada pela tripulação. Claramente, portanto, a decisão de selecionar MO é significativa, pois aumenta o risco de colisão do veículo aéreo”. Uma investigação adicional será lançada após este último acidente.
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