

Brasil e Colômbia realizam operação conjunta contra mineração ilegal na Amazônia. Forças Militares do Brasil e da Colômbia realizaram uma operação conjunta na fronteira para combater a mineração ilegal na área do Parque Nacional do Rio Puré, na região amazônica. Mais de 200 militares participaram da ação, que contou com o apoio de aeronaves e demais meios brasileiros e colombianos.

Meios da Força Aeroespacial Colombiana (FAC), do Exército Nacional Colombiano (ENC) e do Exército Brasileiro (EB), coordenados pela Procuradoria-Geral da República da Colômbia, por meio de sua Diretoria Especializada contra Crimes Ambientais, permitiram o desenvolvimento de sinergias operacionais e táticas para preservar o meio ambiente na região do bioma amazônico.

A operação foi realizada simultaneamente em ambos os lados da fronteira, impedindo que criminosos transnacionais escapassem da ação militar. Em território colombiano, oito grandes dragas usadas para mineração ilegal de ouro foram desativadas e 15 mil litros de combustível foram apreendidos. No lado brasileiro, 26 dragas, três tanques de armazenamento de combustível, quatro barcos e mais de 35 mil litros de óleo diesel usados para abastecer o maquinário ilegal foram destruídos.
“A Operação Espelho nos levou ao limite fronteiriço entre o Brasil e a Colômbia, no rio Puruê. Lá, combatemos a exploração ilícita de minérios e conseguimos destruir unidades de mineração do tipo draga, que causam grandes danos ambientais ao nosso rio. É importante ressaltar o impacto econômico dessas ações, que afetam diretamente as estruturas financeiras do crime organizado”, destacou o General de Brigada Edilberto Cortés, Comandante da Brigada de Selva Nr 26 do Exército Nacional Colombiano.

Essas ações representam um golpe decisivo contra quadrilhas transnacionais que devastam o meio ambiente, causando poluição por meio do uso de metais pesados, como o mercúrio, na mineração de ouro. Os resultados obtidos reafirmam o compromisso de ambas as nações com a proteção ambiental, o respeito às comunidades ancestrais e o combate às economias ilícitas que afetam gravemente a biodiversidade, a segurança regional e a qualidade de vida das comunidades indígenas.
Dessa forma, o Grupo Aéreo da Amazônia, em coordenação com autoridades nacionais e internacionais, continuará desenvolvendo operações conjuntas, coordenadas e combinadas para neutralizar as atividades ilícitas de grupos do Crime Organizado Transnacional (TOC) que atuam na tríplice fronteira, no extremo sul do país.
“A integração entre as Forças, no âmbito da Operação Apoena, reafirma a soberania e tem gerado resultados expressivos. A atuação conjunta tem sido essencial para a eficácia das ações. Que iniciativas dessa magnitude sejam mantidas de forma contínua”, destacou o comandante do Comando Conjunto Ágata Amazônia 2025, Vice-Almirante João Alberto de Araujo Lampert,.
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