
F-35 dropping inert B61-12 first trial

Bombas nucleares dos F-35A da RAF ficarão sob controle dos EUA. Os futuros F-35A da Royal Air Force (RAF), que terão capacidade de dissuasão nuclear, terão suas armas nucleares controladas pelos EUA.
O Ministro da Defesa Britânico, Vernon Rodney Coaker, esclareceu que, embora o Reino Unido controle a implantação e o uso de suas aeronaves F-35A, quaisquer ogivas nucleares americanas que elas possam transportar sob os acordos de compartilhamento nuclear da OTAN permanecerão sob custódia dos EUA.
E isto exigirá autorização dos EUA para liberação e uso. Em discurso na Câmara dos Lordes em 1º de julho, Coaker declarou erroneamente que: “O Governo de Sua Majestade tem controle total sobre o uso operacional de todos os sistemas de armas do Reino Unido, sem necessidade de consultar ou obter aprovação de outros governos, ou terceiros. Isso inclui a dissuasão nuclear”.
Esta informação foi corrigida dias depois. Que apesar do Reino Unido ter controle sobre o uso dos F-35, o emprego nuclear dependerá de autorização do 1º Ministro Britânico e, claro, da aprovação dos EUA, uma vez que as bombas B61-12 são americanas.
Coaker respondeu: “A dissuasão nuclear estratégica é completamente independente operacionalmente. Não pode ser usada sem o consentimento do Primeiro-Ministro do Reino Unido.” Sobre os jatos F-35A, ele disse: “Isso faz parte da missão nuclear da OTAN… tanto a dissuasão estratégica quanto a dissuasão de caças dos 12 F-35A exigirão a autorização do Primeiro-Ministro do Reino Unido e dos EUA que controla as ogivas”.
A Baronesa Annabel MacNicoll Goldie do Partido Conservador Escocês enfatizou o ponto-chave: os EUA poderiam recusar o consentimento para o uso de suas ogivas? Coaker reconheceu: “É claro que a autorização para o uso desses mísseis continua controlada pelos EUA… As armas nucleares americanas continuam sujeitas à aprovação dos EUA”. Ele enfatizou que essas armas seriam usadas somente sob os procedimentos da OTAN: “A autorização para o uso dessas armas no contexto de uma missão da OTAN precisa ser aprovada pelo grupo de planejamento da OTAN, e o Reino Unido faz parte disso”.
O ministro descreveu a decisão sobre o F-35A como uma resposta ao ambiente de segurança atual: “A decisão de prosseguir com o F-35A, com sua dupla capacidade, ocorre à luz do contexto geopolítico estratégico alterado no qual operamos”.
Coaker confirmou que a aquisição de F-35A não prejudicaria a força de ataque do porta-aviões. “Temos 41 F-35B e, até março de 2026, devemos ter 48, com mais 27 aeronaves encomendadas, das quais 12 serão F-35A e 15 serão F-35B. Com isto, teremos F-35B para equipar ambos os porta-aviões”.
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