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Bombardier pretende continuar a disponibilizar suas aeronaves para missões ISR

24 de julho de 2020
O Saab GlobalEye é Baseado no Global 6000 (Foto: Saab).

Durante um briefing online realizado na Farnborough Airshow (FIA Connect), a fabricante de jatos executivos Bombardier informou a sua intenção em disponibilizar versões especiais de todas sua  linha de jatos, do Learjet 75 ao Global 7500.

O executivo da companhia afirmou que os jatos da família Global oferecem “tamanho, peso e potência inigualáveis, além do excelente sistema de refrigeração interna”. A família Global 5000/5500, por exemplo, possui espaço interno para a instalação de até oito postos de trabalho, fornecimento de energia elétrica em 200 KvA e uma carga útil de 7.140 libras. Por sua vez, o Global 7500, o maior produzido pela empresa, pode acomodar pelo menos 10 operadores de sistemas, com quatro assentos na parte traseira para descanso da tripulação, transporte VIP ou ambiente de reuniões. Segundo Patrick, as cabines espaçosas oferecem “um ambiente mais confortável, com menor nível de fadiga“.

O Raytheon Sentinel R1 da RAF é um dos modelos baseados no jato executivo Global Express (Foto: MoD UK).

Segundo Patrick, até o momento, a série 6000/6500 se mostrou a mais apropriada para as missões ISR (Intelligence, Surveillance and Reconnaissance), pois já acumularam “centenas de milhares de horas voadas”. O principal cliente potencial é a RAF (Royal Air Force) do Reino Unido, que, desde 2008 opera uma frota de cinco aeronaves Sentinel R1, baseadas no Bombardier Global Express. A RAF informou que em breve deverá desativar os Sentinel.

Recentemente a SAAB entregou para a Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos (UAEAF), o primeiro de três Global 6000, que estão sendo  convertidos para missões AEW&C (Airborne Early Warning & Control).

As aeronaves da Bombardier permitem integração com os sistemas embarcados produzidos pela SAAB. Desta forma, ressalta Patrick, a empresa poderá oferecer quatro opções de produtos para os seus clientes. Desde pacotes completos envolvendo o desenvolvimento do projeto, a integração dos sistemas, a modificação da aeronave e os testes e certificações, até o mais simples com o fornecimento apenas do projeto, licenças e o suporte de engenharia.

A Bombardier, diferentemente do seu principal concorrente a Gulfstream, não tem restrições quanto a modificações externas nas suas aeronaves, realizadas por terceiros. A publicação especializada AIN Online, relatou que a UAE AF contratou a empresa Marshall Aerospace, do Reino Unido, para converter “secretamente” dois Bombardier Global 6000 em plataformas eletrônicas (SIGINT). A primeira aeronave foi entregue com atraso, cinco anos após a encomenda. Isto demonstraria as dificuldades e os problemas técnicos significativos encontrados pela Marshal durante o processo, relata a publicação.

Em 2018 USAF encerrou uma concorrência para encontrar um jato executivo com capacidade para substituir as aeronaves Boeing 707 JSTARS (Joint Surveillance and Target Attack Radar System). A Bombardier se uniu à Lockheed Martin para oferecer o Global 6000, porém o Departamento de Defesa dos Estados Unidos externou preocupação sobre a possível vulnerabilidade destas aeronaves ao novo sistema de defesa russo S-400.

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