Bombardier entregou o primeiro Global 6500 para o Exército dos EUA sob o programa HADES
Bombardier entregou o primeiro Global 6500 para o Exército dos EUA sob o programa HADES. A Bombardier Defense entregou para o Exército dos Estados Unidos o primeiro jato Global 6500 que será convertido na futura plataforma de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR) sob o programa HADES (High Accuracy Detection and Exploitation System). Uma cerimônia foi realizada em 27 de novembro, nas instalações da empresa em Wichita, Kansas.
Em agosto deste ano, a Sierra Nevada Corporation (SNC) ganhou o contrato do projeto HADES para comandar a conversão do G6500 em uma plataforma ISR. Após convertido, o jato executivo de alta performance será capaz de executar missões de inteligência em grandes altitudes, altas velocidades, longa duração, transportando uma carga útil maior.
“A Bombardier Defense tem a honra de apoiar o Exército dos EUA com a entrega da primeira aeronave Global 6500, uma plataforma de alto desempenho que possui a velocidade, a resistência em alcance e as capacidades de altitude para dar suporte ao futuro sensoriamento profundo”, disse Steve Patrick, vice-presidente da Bombardier Defense. “Este jato de primeira classe é a solução para o Exército dos EUA enfrentar ameaças atuais e futuras.”
De acordo com a Bombardier, a família Global 6500 pode voar por até 18 horas, com uma janela periódica de manutenção programada com intervalo de até 750 horas, o que permite uma impressionante taxa de confiabilidade operacional de 99,83%.
“O HADES é a peça central de coleta de inteligência do Exército e o Global 6500 é o sistema que dá vida a essa estratégia”, disse Andrew Evans, Diretor da Força-Tarefa HQDA G-2 ISR. “Esta aeronave nos dá o alcance, capacidade de carga útil, velocidade e resistência para fornecer recursos oportunos, relevantes e responsivos para todo o espectro de requisitos de missão.”
A fase de conversão do G6500 aguarda o final do processo judicial imposto pela L3Harris, que ficou em segundo lugar na concorrência pelo HADES. A empresa entrou com um protesto formal em 16 de setembro, pedindo ao Government Accountability Office (GAO) para revisar a decisão. Até que o GAO anuncie uma decisão, o trabalho ficará em espera.
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