

Boeing vai construir drones-alvo não tripulados baseados no F-16 para a USAF. A Boeing Co. vai converter caças Lockheed Martin F-16 desativados da USAF em sofisticados drones de alvos tripulados e não tripulados, sob os termos de um pedido de US$ 10,2 milhões.
Anunciado no início deste mês de junho pelo Air Force Life Cycle Management Center da Eglin Air Force Base, Florida, o contrato é destinado ao de Defesa, Espaço e Segurança da Boeing em St. Louis. Ela será a responsável pela conversão dos F-16 Bloco 25 e Bloco 30 em QF-16. Este pedido envolve ajustes na produção já acordados anteriormente de QF-16, que eleva o valor total do contrato para US$ 318,7 milhões.
A USAF deve comprar total de 210 QF-16. O primeiro voo tripulado do QF-16 ocorreu em maio de 2012, e o primeiro voo não tripulado da aeronave ocorreu em setembro de 2013. A Boeing realizará o trabalho em Jacksonville, Flórida, e a entrega deve ser concluída até dezembro de 2026.
A USAF emprega caças a jato convertidos como drones desde a década de 1960, quando converteu 24 jatos Lockheed F-104 Starfighter em drones de alvo. Outros caças da USAF, incluindo o F-100, o F-102, o F-106 e o F-4, também tornaram-se drones-alvo, para testar mísseis sofisticados e sistemas de guerra eletrônica.
Embora alguns desses drones de caça sejam destruídos durante testes de armas reais, muitas vezes os drones somente captam parâmetros por sensores de bordo para calcular o ponto de detonação dos mísseis sem destruir a aeronave alvo. Os drones-alvo QF-16 estão substituindo a frota de drones-alvo QF-4, convertidos a partir de aeronaves McDonnell Douglas F-4 Phantom, que foram retirados de serviço ativo na década de 1980.
Os novos QF-16 estão trazendo um novo nível de sofisticação à capacidade dos drones supersônicos dos EUA. A Boeing começou a converter os F-16 nos primeiros drones QF-16 em 2010. Especialistas da empresa desmontam caças F-16 para remover peças desnecessárias, como o canhão de 20 milímetros e o radar APG-66/68. A Boeing altera a aeronave para voar sem tripulação ou com pilotos humanos.
A Boeing instala um sistema que pode destruir o drone se ele ficar fora de controle, sistemas de telemetria para os operadores poderem controlar o drone a partir do solo, um sistema de pontuação para avaliar a precisão dos mísseis ar-ar disparados contra o drone e pacotes de aviônicos para permitir que voem sem tripulação.
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