ADRIATIC SEA (Nov. 28, 2018) An F/A-18E Super Hornet, assigned to the "Sunliners" of Strike Fighter Squadron (VFA) 81, launches from the Nimitz-class aircraft carrier USS Harry S. Truman (CVN 75). Currently operating in the U.S. 6th Fleet area of operations, Harry S. Truman will continue to foster cooperation with regional allies and partners, strengthen regional stability, and remain vigilant, agile and dynamic. (U.S. Navy photo by Mass Communication Specialist Seaman Maxwell Higgins/Released)181128-N-MQ631-0168
Boeing: produção do F/A-18 Super Hornet deve encerar em 2025. A Boeing anunciou em 23 de fevereiro que deve encerar a produção do caça F/A-18 Super Hornet no final de 2025, fechando uma linha de produção de quatro décadas, desde a produção dos F/A-18A em 1985, ainda pela McDonnell Douglas.
“Estamos planejando nosso futuro, e construir aeronaves de caça está em nosso DNA”, disse Steve Nordlund, vice-presidente da Boeing Air Dominance, em comunicado. “À medida que investimos e desenvolvemos a próxima era de capacidade, estamos aplicando a mesma inovação e experiência que fizeram do F/A-18 um burro de carga para a Marinha dos EUA e as forças aéreas em todo o mundo por mais de 40 anos”.
Uma extensão de última hora para 2027 pode ocorrer se o Super Hornet for selecionado pela Marinha Indiana, acrescentou o comunicado. No entanto é uma aposta e nada de concreto inda está definido. O principal rival do Hornet é o Rafale M na disputa indiana. O fato é que não há nenhuma perspectiva de venda de mais SH para outro cliente e a decisão de encerrar a produção será por pura falta de demanda.
A Marinha dos EUA começou a sinalizar que não compraria mais Super Hornet em 2020, quando propôs encerrar a linha de produção até 2023 e transferir esses fundos para a pesquisa de seu caça de próxima geração. Apesar das objeções dos legisladores — alguns dos quais observaram o déficit contínuo de caças — a Marinha parou incluir novos Super Hornets em seu pedido de orçamento anual.
Embora a Boeing confirme que encerrará a linha de produção de novos Super Hornets e Growlers, a empresa espera continuar com contratos de atualização da frota atual, além de fornecer um programa de modificação da vida útil (SLM — Service Life Modification) para a US Navy, que trará recursos do Bloco III para os aviões do Bloco II. A empresa também continuará fornecendo a capacidade avançada de ataque eletrônico e modificações para os EA-18G Growler. O programa SLM é parte integrante do plano da Marinha para superar o déficit de caças de ataque, que o Almirante Michael Gilday disse que não será resolvido até pelo menos 2030.
Em seu comunicado anunciando o desligamento da produção, a Boeing também disse que “construiria três instalações em St. Louis.” A empresa também planeja aumentar a produção do T-7A Red Hawk na planta de St. Louis, do avião-tanque não tripulado MQ-25, bem como a produção dos novos F-15EX Eagle II e componentes das asas dos B777x.
Além de ser um elemento básico para as frotas de aviação da US Navy (F/A-18A/B/C/D/E/F e E/A-18G), dos Blue Angels (F/A-18A/C/D/E/F) e do USMC (F/A-18A/B/C/D), o F/A-18 adquirido pela Austrália (RAAF — F/A-18A/B/F e EA-18G), Canadá (RCAF — CF-118A/B), Finlândia (FAF — F/A-18C/D), Kuwait (KuAF — F/A-18C/D/E/F), Malásia (RMAF — F/A-18D), Espanha (EdA — EF-18A/B) e Suíça (Schweizer Luftwaffe — F/A-18C/D). Além destes, a NASA (F/A-18B) e a empresa privada de treinamento Aggressor Air USA adquiriu aeronaves F/A-18A/B ex-RAAF.
O F/A-18 voou pela primeira vez em 18 de novembro de 1978. Os primeiros F/A-18A/B entraram em serviço em 7 de janeiro de 1983 com os Marines. O primeiro F/A-18F fez seu voo inaugural em 29 de novembro de 1995, entrando em serviço em 1999 na US Navy.
@CAS