Boeing entrega o primeiro T-7 à USAF
Boeing entregar o primeiro T-7 à USAF. A Boeing entregou no dia 12/09 o primeiro T-7A Red Hawk à USAF, marcando um passo importante para a implantação da aeronave de treinamento, que irá substituir o lendário Northrop T-38 Talon.
A aeronave continuará os testes de voo em St. Louis antes da transição para Edwards AFB na Califórnia. O T-7A tem apresentado problemas com questões de segurança, problemas de software e falhas de cronograma.
Em um briefing na conferência Aérea, Espacial e Cibernética da Associação das Forças Aéreas e Espaciais em National Harbor, Maryland, o Coronel Kirt Cassell, que lidera a divisão T-7A da USAF, e Evelyn Moore, vice-presidente e gerente de programa da T-7A, delinearam planos para futuras entregas.
A USAF planeja comprar 351 T-7A para substituir sua frota de 504 T-38C. Os T-7 são projetados para emular um caça de quinta geração e auxiliarão os novos pilotos a aprender como pilotar jatos avançados como o F-22 e o F-35.
Mas problemas com o T-7, especialmente com o assento ejetável e software de controle de voo, fizeram com que o programa atrasasse. A USAF disse em abril que as falhas da aeronave fizeram com que ela redefinisse sua programação e ficasse ainda mais atrasada. A USAF esperava que o T-7A atingisse a capacidade operacional inicial (IOC) em 2024, mas a agora isso não deve acontecer antes da primavera de 2027.
Os primeiros pilotos de teste do T-7 da USAF começaram a treinar e se acostumar com a aeronave em cerca de uma semana na fábrica da Boeing em St. Louis, Missouri. A Boeing espera entregar o 2º e 3º treinadores em outubro. Já o 4º e o 5º T-7A estão em fase final de montagem, com entrega prevista para o final de 2023.
Após a entrega do segundo, os dois primeiros T-7 voarão para a Base Aérea de Edwards, na Califórnia, onde serão submetidos a uma série de testes cada vez mais intensivos que medirão o desempenho e manuseio da aeronave.
O terceiro jato irá para a Base Aérea de Eglin, na Flórida, para cerca de seis semanas de testes climáticos no Laboratório Climático McKinley. Esses testes ocorrem em uma câmara projetada para emular temperaturas e condições climáticas variadas, a fim de garantir que as aeronaves possam operar com segurança em todos os climas.
O T-7 está no caminho certo para uma decisão C que autoriza a produção inicial de baixa taxa no primeiro trimestre de 2025. Após aceito, a Boeing espera construir cerca de 60 T-7 por ano.
Moore e Cassell também forneceram atualizações sobre os esforços para consertar o sistema de escape do T-7 e o software de controle de voo com falhas. Problemas com o software de controle de voo do T-7 continuam sendo resolvidos, disse Moore, mas uma atualização está a caminho e deve ser lançada nos próximos meses.
Cassell disse que após um teste bem-sucedido e informativo em fevereiro do sistema de escape redesenhado, a USAF e a Boeing conduziram desde então mais testes medindo o centro de gravidade e inércia do assento ejetável, bem como coletando dados em um túnel de vento.
Mais testes serão realizados neste outono em outros elementos do sistema de escape, incluindo o pára-quedas drogue do assento, disse Cassell. Outra “tentativa completa” para testar o sistema completo deverá ocorrer em fevereiro de 2025, acrescentou.
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