

Boeing concluiu mais uma etapa de testes climáticos do futuro treinador T-7A da USAF. A Boeing concluiu a segunda etapa de testes de clima extremo do futuro jato de treinamento T-7A Red Hawk da USAF. As avaliações foram realizadas no Laboratório Climático McKinley da 96ª Ala de Testes (96th TW), sediada na Base Aérea de Eglin, na Flórida. O Laboratório Climático McKinley é uma câmara de testes de 5.200 metros quadrados onde as aeronaves da USAF são testadas em condições extremas.

A aeronave de teste suportou temperaturas que variaram de 43,3°C a -14°C, formação de gelo na cabine e correntes de vento artificiais de 300 km/h. Todos esses eventos climáticos foram criados na câmara de testes de 5.200 metros quadrados do laboratório. Esta nova rodada de testes buscou verificar a sustentabilidade da nova aeronave em qualquer ambiente operacional.

O Laboratório montou um sistema de pulverização de gelo e um túnel de vento, especialmente para a região do canopy do T-7, simulando condições de voo que os pilotos dessa aeronave encontrarão no ambiente real. O experimento tevecomo objetivo avaliar as condições de visibilidade externa sob condições extremamente frias.

O Boeing T-7A Red Hawk substituirá a envelhecida frota de veteranos T-38 Talon, cujas células tem em média 60 anos. Atualmente a USAF está testando o T-7 com protótipos representativos da produção. Em janeiro deste ano, a USAF adiou o primeiro contrato de produção em um ano, até o ano fiscal de 2026, informando que necessitaria de mais quatro jatos para avaliações.

“Nosso objetivo é garantir que o T-7A Red Hawk esteja totalmente capacitado e pronto para executar sua missão”, disse Mike Keltos, Diretor de Testes e Avaliação da Diretoria de Treinamento do Centro de Gerenciamento do Ciclo de Vida da Força Aérea. “Esses testes em condições climáticas extremas são um passo crucial para atingir esse objetivo.”
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