A Boeing anunciou no dia 2 de dezembro que completou uma série de voos de teste em que cinco aeronaves em escala reduzida de alto desempenho, operadas de forma autônoma. Os voos feitos no Queensland Flight Test Range em Cloncurry, Austrália.
Durante a campanha de teste de 10 dias, a Boeing usou os cinco sistemas de aeronaves não tripuladas (UAS – Unmanned Aircraft Systems) para testar sua tecnologia de autonomia avançada, incluindo compartilhamento de dados a bordo e recursos de comando e controle (C2).
Os testes ocorreram no âmbito do Boeing’s Advanced Queensland Autonomous Systems Platform Technology Project, que busca provar essas capacidades para uso pelo Airpower Teaming System (ATS) da empresa e futuras plataformas autônomas. A empresa afirma que, durante o período de 10 dias, cada UAS foi adicionado de forma sequencial até que todos os cinco UAS operassem juntos atingindo velocidades de 270 km/h.
Emily Hughes, diretora da Phantom Works International da Boeing, disse: “Os testes demonstraram nosso sucesso na aplicação de algoritmos de inteligência artificial para ‘ensinar’ o cérebro da aeronave a entender o que é exigido dela. Os recursos de link de dados permitiram que a aeronave se comunicasse com outras plataformas para que pudessem colaborar para cumprir uma missão. Com o tamanho, a quantidade e a velocidade [da] aeronave usada no teste, este é um passo muito significativo para a Boeing e a indústria no progresso da tecnologia de sistemas de missão autônoma”.
O ATS é um veículo aéreo de combate não tripulado (UCAV – Unmanned Combat Air Vehicle) que emprega inteligência artificial para agir como um multiplicador de força de baixo custo e atrito para complementar aeronaves militares tripuladas no campo de batalha, também conhecido como Loyal Wingman da RAAF.
@CAS