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Boeing 757 será convertido em laboratório de testes do FCAS Tempest

15 de setembro de 2021
Boeing 757 será convertido em laboratório de testes do FCAS Tempest (Fonte: Leonardo).

Boeing 757 será convertido em laboratório de testes do FCAS Tempest. A empresa italiana Leonardo assinou um recente contrato com a empresa britânica 2Excel, para iniciar a próxima fase do programa de aeronaves de teste de voo Tempest (FTA – Flight Test Aircraft). O contrato prevê a conversão de um Boeing 757 em laboratório de testes em voo para os sensores e sistemas de comunicação do futuro caça Tempest (FCAS – Future Combat Air System).

Batizado de “Excalibur”, em homenagem à lendária espada do Rei Arthur, o Boeing 757 está sendo modificado para complementar a abordagem transformacional de ‘digital-first’ que os parceiros da Equipe Tempest estão adotando com relação aos sistemas eletrônicos de próxima geração do FCAS Tempest.

O Excalibur fornecerá um ambiente real para as últimas fases de testes dos complexos sensores e sistemas de comunicações desenvolvidos pela Leonardo. Além disto, o 757 estará disponível para todos parceiros do Team Tempest, inclusive para complementar o desenvolvimento de tecnologias não-tripuladas, atuando como uma plataforma de controle e testes.

O contrato de dois anos entre a Leonardo e a 2Excel, baseia-se na fase de conceito e design do FTA, onde os parceiros avaliaram a adequação da aeronave comercial como base de teste e modelaram digitalmente algumas das modificações propostas, incluindo alterações significativas na seção do nariz. O novo contrato cobre toda a preparação do 757 adquirido pela 2Excel, permitindo que os trabalhos avancem em ritmo acelerado.

Boeing 757 será convertido em laboratório de testes do FCAS Tempest. Fotos da maquete exposta no estande da 2Excel na Feira DSEI 2021 (Fotos: Redes Sociais).

A Leonardo é membro fundador da Team Tempest, sendo líder no desenvolvimento de sensores integrados e sistemas de comunicação integrados. A empresa tem uma antiga parceria com a 2Excel em testes de radares e equipamentos eletrônicos militares. Essa estreita relação de trabalho permitiu que as empresas progredissem no FTA, em linha com a abordagem mais ágil e transformacional do programa, visando reduzir pela metade os custos e o tempo necessários para produzir a aeronave de combate. O Boeing 757 Excalibur também deverá ser usado em outros programas de testes.

A história até agora: Por dentro da fase de conceito e design do FTA

A fase de conceito e design do FTA propôs as soluções de design de esboço inicial para o Excalibur, incorporando os sensores e equipamentos de suporte internos e externos na aeronave.

Foram considerados as dimensões, peso e fornecimento de energia do Excalibur, identificando locais e dispositivos necessários para instalação de consoles, racks, estações de trabalho, computadores, ar-condicionado, entre outros equipamentos.

As modificações mais significativas são na seção do nariz, que foi desenhada para permitir a análise do impacto aerodinâmico e estrutural na aeronave, ao mesmo tempo que atendem aos requisitos de instalação dos equipamentos da Leonardo.

Ao longo dos próximos 12 meses serão instalados os equipamentos do Tempest e detalhado todo o cronograma de voos de testes, tudo sob a gerência da Leonardo e 2Excel. Além disso, o Excalibur terá um “cockpit representativo” na cabine de passageiros, com todos instrumentos de testes de voo exigidos para a certificação do FCAS.

O Boeing 757 está sendo preparado nas instalações da 2Excel em Lasham, Hampshire, Reino Unido. Com um alcance de 3.900 milhas náuticas, ou oito horas de voo, o Excalibur pode transportar uma carga útil de 28 toneladas (ou mais de 14,5 toneladas com tanques de combustível completos), voando até 42.000 pés a Mach 0.86 (Fonte: Leonardo).

Nota: Conforme pesquisas na internet, a célula do Boeing 757-200 escolhida para conversão na plataforma de testes Excalibur é o G-BYAW (c/n 27234). A aeronave está há alguns anos estacionada no Aeroporto de Lasham (EGHL), e foi recentemente fotografada, sem motores, pintura descaracterizada e completamente lacrada (indicativos de preservação). O jato foi construído em fevereiro de 1995 para a extinta companhia aérea Britannia Airways, sendo posteriormente repassado para a Thompson Airways (2005) e finalmente para a TUI Airways (2017), sempre com o mesmo prefixo civil.

Fotografias do 757 G-BYAW em Lasham feitas em setembro do ano passado e julho deste ano (Fotos: ACW367 e Steve Lynes).

@FFO

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