Boeing 737-700 da Força Aérea Argentina cumpre missão para o Chipre. Em 22 de julho, a Argentina enviou o primeiro grupo de militares da Força-Tarefa 58 (FT58), da Missão de Paz no Chipre denominada United Nations Peacekeeping Force in Cyprus (UNFICYP). O contingente de 80 pessoas, deixou o Aeroporto Internacional de Ezeiza, Buenos Aires, com destino à República de Chipre.
Para esse deslocamento, pela primeira vez foi utilizado o novo Boeing 737-700 da Força Aérea Argentina (FAA). A aeronave, matrícula T-99, cumpriu o voo “FAG029” na seguinte rota: Ezeiza (IATA: EZE / ICAO: SAEZ) – Puerto Iguazu, Argentina (IGR/SARI) – Natal, Brasil (NAT/SBSG) – Ilha do Sal, Cabo Verde (SID/GVAC) – Málaga, Espanha (AGP/LEMG) – Larnaca, Chipre (LCA/LCLK). O retorno aconteceu no dia 26/07, no sentido inverso da rota.
A cerimônia de despedida dos Capacetes Azuis, foi presidida pelo Ministro da Defesa, Agustín Rossi, com a presença de diversas autoridades civis e militares. “É um orgulho que hoje viaje nesta nova aeronave adquirida, o Boeing denominado ‘Islas Malvinas’, que pela primeira vez fará a travessia transatlântica para reforçar nosso compromisso com as missões da ONU em defesa da paz mundial”, disse o Ministro Rossi em seu pronunciamento para os militares.
A Força Tarefa 58 Argentina é composta por 224 militares do Exército, Marinha e Força Aérea, sendo 206 homens e 18 mulheres. O segundo contingente, composto por 144 militares e cargas, seguirá no dia 08 de agosto, em uma aeronave da Aerolíneas Argentinas, como ocorreu nas últimas vezes.
A MISSÃO DE PAZ NO CHIPRE
Chipre é a terceira ilha do Mediterrâneo e está localizada a 64 km da costa da Turquia. Está dividido em um setor do norte (cipriota turco) e um setor do sul (cipriota grego). A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu um espaço identificado como “Zona de Amortecimento”, denominado UNFICYP, onde existem 152 postos de observação e bases de patrulha que controlam a manutenção da estabilidade na região.
A pedido da ONU, desde 1993 a Argentina passou a fazer parte da Força Tarefa, onde cumpre missões de observação, reporte de incidentes com a consequente negociação e controle do “status quo” que lhe é atribuído.
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