

Benjamin Netanyahu demitiu o Ministro da Defesa de Israel. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, demitiu ontem (05) o ministro da Defesa do país, Yoav Gallant. A decisão foi divulgada pelo gabinete de Netanyahu, que alegou perda de confiança em Gallant para demití-lo.
Na segunda-feira (04), o ex-ministro da Defesa assinou a convocação para o serviço militar cerca de sete mil judeus ultra ortodoxos, o que não foi bem-visto por membros da coalizão de partidos ultraconservadores que ajudaram Netanyahu a chegar ao poder.
No cargo desde 2022, Yoav Gallant será substituído por Israel Katz, ministro das Relações Exteriores do país. Em um vídeo publicado no X, Netanyahu disse que a demissão decorre da crescente falta de confiança em Gallant.

“Infelizmente, nos últimos meses, foi quebrada a minha confiança com o ministro da defesa. Houve lacunas significativas em relação à gestão da campanha militar, e que foram acompanhadas por declarações e ações que contradiziam as decisões do nosso governo”, disse o premiê.
“Fiz esforços repetidos para preencher essas lacunas, mas elas só aumentaram. Essas questões chegaram até o público de uma maneira inaceitável e, pior, tornaram-se conhecidas por nossos inimigos, que tiveram prazer e encontraram vantagem nisso”, acrescentou Netanyahu.

O relacionamento de Netanyahu com Gallant se deteriorou quando o primeiro-ministro ameaçou demiti-lo em março de 2023, após ele criticar a legislação de reforma judicial do governo. O projeto de lei teria concedido ao governo mais influência na seleção de juízes.
Após a aprovação do projeto de lei, Gallant foi um dos primeiros a se opor publicamente, dizendo: “A divisão cada vez mais profunda está se infiltrando nas agências militares e de segurança – este é um perigo claro, imediato e real para a segurança de Israel. Não vou facilitar isso.” O rancor entre os dois persistiu e cresceu desde o ataque do Hamas em outubro passado.
Após a demissão, Gallant usou as redes sociais para comentar a decisão de Benjamin Netanyahu. “A segurança do Estado de Israel foi e sempre será a missão da minha vida”, escreveu o ex-ministro em uma publicação no X.
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