Baixa disponibilidade afeta a SAAF. A South African Air Force (SAAF) está enfrentando dias difíceis, devido a severas restrições orçamentárias impostas pelo Governo Sul-Africano, que está não só limitando investimentos, mas gerando baixa disponibilidade das aeronaves e redução de horas de voo ao mínimo, que impedem a Força Aérea de cumprir uma boa parcela de missões. Os detalhes form revelados em um relatório de progresso do Departamento de Defesa (DoD) apresentado em uma reunião do Comitê de Defesa e Veteranos Militares (PCDMV – Portfolio Committee on Defence and Military Veterans) no último 18 de agosto.
O Departamento de Defesa disse que a disponibilidade reduzida das aeronaves está afetando negativamente as horas de voo, com a redução do quadro de pilotos e deixando muitos com o mínimo necessário de proficiência. Todos o vetores da SAAF tem problemas de suprimento, em especial de peças de reposição. A escassez é fruto de contratos de longo prazo com entregas atrasadas por falta de pagamentos. De todos os vetores, os que mais estão sofrendo com a falta de suprimento são as aeronaves de asas rotativas.
“O financiamento restrito também está afetando a capacidade de fornecer aeronaves suficientes para manutenção operacional, embora estejam sendo feito grandes esforços para que a disponibilidade seja aumentada dentro do orçamento reduzido. Mas isto não retira a preocupação que temos sobre o fato de que a SAAF não é capaz de cumprir suas metas necessárias de horas de voo”, disse o DoD ao PCDMV.
Obsolescência, falta de suprimento (devido a longos prazos de entrega e desafios de financiamento) e a dificuldade resultante na manutenção das aeronaves são os principais problemas que podem afetar o cumprimento das metas de horas de voo, explicou o DoD.
Durante o primeiro trimestre do exercício financeiro de 2021/22, a SAAF voou 3.560,8 horas, incluindo 2.717 horas voltada para a preparação da Força (emprego, treinamento, formação); 636,7 horas em missões necessária (voos da COVID por exemplo); e 207,1 horas de voos VIP. Entre as aeronaves mais afetadas estão os Gripen C/D, do 2 Sq sediado em Makhado AFB (FALM), que tem parte de sua frota de 26 unidades estocada par reduzir custos.
@CAS