Dois Rockwell B-1B Lancer do 37th Expeditionary Bomb Wing (37th Bomb Squadron – 28th Bomb Wing), vindos da Andersen AFB, em Guam, fizeram no dia 21 de julho uma missão junto a uma Foça Tarefa da Marinha Americana, sobrevoando após, parte do Mar da China Meridional – uma aérea internacional reivindicada pela China, em uma típica demonstração de força.
A missão acontece cerca de uma semana depois do Departamento de Estado dos EUA emitir um comunicado chamando “os esforços da China para controlar os recursos das águas internacionais a região de completamente ilegais”. A missão, em conjunto com o grupo de batalha liderado pelo porta-aviões USS Ronald Reagan (CNV-76), durou cerca de 14 horas e passou pelo mar das Filipinas em uma rota que atravessou o mar da China. Os B-1B foram apoiados por aeronaves KC-135R do 506th Expeditionary Air Refueling Squadron, que efetivaram diversos reabastecimentos em voo (REVO) na área.
Estes dois B-1, como noticiamos aqui, vieram para a região dia 16 de julho, em voo direto de Ellsworth AFB em Dakota do Sul para Andersen AFB, com apoio de REVO, para exercícios na Ásia sobre o Mar do Japão.
O USS Ronald Reagan vem realizando operações para garantir a liberdade de navegação no Mar da China Meridional, incluindo manobras feitas ao lado do Grupo de Batalha liderado pelo porta-aviões USS Nimitz (CVN-68), desde o início do mês de julho.
Em resposta, o Comando do Teatro do Exército Popular de Libertação da China realizou exercícios nos quais bombardeiros JH-7 e caças J-11B dispararam contra alvos no mar da região, informou o South China Morning Post.
O secretário de Defesa Mark T. Esper, falando durante uma videoconferência em 21 de julho, disse que os militares dos EUA manterão o ritmo das operações de navegação na região, que em 2019, atingiu seu nível mais alto dos últimos 40 anos de história das operações do programa de liberdade de navegação. Esper também disse que: “Os EUA rejeitam as reivindicações excessivas e ilegais da China na área”.
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