Aviação Naval na Operação Poseidon 2021. O Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico (A140), Capitânia da Esquadra Naval, recebeu nos seus 204 metros de convoo, a Segunda Fase da Operação Poseidon. O treinamento conjunto das Forças Armadas envolveu aproximadamente 830 militares, e aconteceu entre 28 de agosto a 04 de setembro, a a cerca de 50 quilômetros da costa de Cabo Frio (RJ).
A Aviação Naval empregou todas as suas unidades aéreas subordinadas ao Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav). Participaram os cinco Esquadrões de helicópteros e o Esquadrão de aeronaves de asas fixas, atuando de forma conjunta com a Aviação Militar do Exército Brasileiro (EB) e com a Força Aérea Brasileira (FAB).
A atividade reuniu os helicópteros UH-15 Pegasus (MB), HM-4 Jaguar (EB) e H-36 Caracal (FAB), todas aeronaves do modelo Airbus H225M, adquiridas através do projeto estratégico do Ministério da Defesa. Além destes meios aéreos, participaram da operação os demais modelos de helicópteros e aviões da Marinha do Brasil. O NAM Atlântico chegou a registrar simultaneamente oito helicópteros em seu convoo.
Durante a Operação Poseidon 2021 ocorreu o inédito exercício de pousos e decolagens das aeronaves da FAB e do Exército, com o A140 em movimento, diferentemente da edição do ano passado, quando a nau-capitânia estava fundeada na baia de Sepetiba.
Dentre as atividades realizadas pela Aviação Naval, os Esquadrões de helicópteros qualificaram seus pilotos em pousos a bordo diurno, noturno, navegação por contato, realizaram exercícios de esclarecimento, FastRope e Pick-up. Por sua vez, os jatos AF-1B/C do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (EsqdVF-1), realizaram voos de qualificação dos seus piloto, com exercícios de ataques à Força Naval, formatura básica e tática.
A Operação Poseidon teve a bordo do NAM Atlântico, o Ministro da Defesa, General Walter Souza Braga Netto, outras autoridades da Pasta, o Comandante da Marinha e as demais autoridades da Cadeia de Comando da Aviação Naval. O Comandante da Força Aeronaval se fez presente, acompanhado de seus Titulares das OM subordinadas, comandantes das seis unidades aéreas.
A interoperabilidade entre as três forças, especialmente nas operações aéreas no mar, demonstra o grau de relevância das missões desempenhadas pela Aviação Naval para a Marinha e para o país, além de estreitar os laços de amizade entre as forças.
Fonte: Marinha do Brasil
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