Ataques de drones russos atingem Kharkiv
Ataques de drones russos atingem Kharkiv. Ataques de drones russos em dois distritos da cidade ucraniana de Kharkiv mataram duas pessoas e feriram muitas outras na manhã de 11 de junho, disse o prefeito de Kharkiv.
O prefeito de Kharkiv, Igor Terekhov, disse que houve 17 ataques de drones, incluindo ataques diretos a prédios de vários andares, residências particulares, parques infantis, empresas e transporte público. Os ataques intensos provocaram incêndios em 15 unidades em um prédio de cinco andares no distrito de Slobidskiy, e várias casas foram atingidas no distrito de Osnovyansky, disse Terekhov.
“Apartamentos estão queimando, telhados estão destruídos, carros estão queimados, janelas estão quebradas”, disse ele, acrescentando que pessoas podem estar presas sob os escombros. “Estamos resistindo. Estamos nos ajudando. E com certeza sobreviveremos”, disse Terekhov. “Kharkiv é a Ucrânia. E ela não pode ser destruída”.
Nove feridos, incluindo uma menina de 2 anos e um menino de 15 anos, foram hospitalizados, disse Oleh Synyehubov, governador da região de Kharkiv, no Telegram.
A Rússia intensificou seus bombardeios na Ucrânia, apesar das negociações para acabar com a violência, que até agora não produziram nenhum avanço, enquanto Moscou continua rejeitando os apelos por um cessar-fogo incondicional.
O ataque ocorreu após outros grandes ataques a Kharkiv e outras cidades ucranianas na semana passada, em meio a bombardeios intensificados que Moscou disse serem uma retaliação aos ataques de drones que destruíram dezenas de bombardeiros de longo alcance em toda a Rússia.
Enquanto isso, em Washington, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, disse que o orçamento dos Estados Unidos para 2026 reduzirá a ajuda militar à Ucrânia.
“Este governo tem uma visão muito diferente desse conflito”, disse Hegseth a um comitê do Congresso em 10 de junho. “Acreditamos que uma solução pacífica negociada é do melhor interesse mútuo e dos interesses da nossa nação”.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Heorhiy Tykhiy, disse anteriormente que a ajuda militar dos Estados Unidos continua chegando, e diplomatas ucranianos estão trabalhando para garantir que ela continue.
O embaixador dos EUA na OTAN, Matthew Whitaker, disse em 4 de junho que o governo Trump ainda não tomou decisões sobre assistência futura à Ucrânia, pois continua “focado em preservar a capacidade do presidente Trump de encerrar as hostilidades”.
A maioria das perguntas feitas a Hegseth pelos membros do comitê eram sobre o envio de cerca de 700 fuzileiros navais para Los Angeles para auxiliar mais de 4.100 soldados da Guarda Nacional na proteção de prédios e pessoal federal em meio a protestos contra operações de fiscalização da imigração.
Hegseth sugeriu que o uso controverso de tropas militares americanas dentro dos Estados Unidos se expandirá.
“Acho que estamos entrando em outra fase, especialmente sob o comando do presidente Trump, com seu foco na pátria, em que a Guarda Nacional e as Reservas se tornam um componente essencial para proteger essa pátria”, disse ele.
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