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Armada Argentina não tem previsão para o voo dos Super Étendard Modernize

2 de junho de 2022
Armada Argentina não tem previsão para o voo dos Super Étendard Modernize (Foto: Zona Militar).
Armada Argentina não tem previsão para o voo dos Super Étendard Modernize (Foto: Zona Militar).

Armada Argentina não tem previsão para o voo dos Super Étendard Modernize. A interminável novela que envolve os jatos navais Super Étendard Modernize (SEM) da Armada Argentina, parece não ter fim. As mais recentes informações dão conta que os primeiros voos de testes não tem prazo – e perspectiva – para acontecer.

O site Zona Militar vem acompanhando de perto a situação dos SEM, e divulgou recentemente que as atividades de voo dos jatos estão adiadas por tempo indefinido. O principal motivo que mantém os aviões em solo é a falta de componentes dos assentos ejetáveis.

Em 2018, a compra de um lote de cinco Dassault Super Étendard Modernize aposentados pela França, deu esperanças ao Comando de Aviação Naval Argentina para reativar a 2ª Escuadrilla Aeronaval de Caza e Ataque, da 3ª Escuadra Aeronaval (EA32). Em 09 de maio de 2019, os jatos chegaram por via marítima ao Porto de Buenos Aires, mas o que era esperança, virou uma novela sem fim.

Super Étendard Modernize da Armada Argentina no hangar da BACE (Foto: Armada Argentina).
Super Étendard Modernize da Armada Argentina no hangar da BACE (Foto: Armada Argentina).

De acordo com uma reportagem que publicamos aqui, os SEM chegaram ao país com alguns componentes vencidos, entre eles os cartuchos detonadores dos assentos ejetáveis. Apesar do caça ser fabricado pela empresa francesa Dassault, esses componentes são produzidos pela britânica Martin Baker. Um bloqueio imposto pelo Reino Unido para a venda de equipamentos militares para a Argentina impede a aquisição das peças.

Os aviões estão há mais de três anos armazenados em um hangar da Base Aeronaval Comandante Espora (BACE), Villa Espora, província de Buenos Aires. A dificuldade de encontrar fornecedores alternativos para as peças dos assentos ejetáveis, outros componentes dos jatos também estão expirando seus prazos de validade.

Uma negociação iniciada no ano passado entre o Ministério da Defesa Argentino e a empresa francesa SECAMIC, para a fabricação dos componentes dos assentos, não evoluiu, e deverá ser abandonada. Com isso, a Armada iniciou pesquisa de novos possíveis fornecedores, o que empurra o primeiro voo dos SEM para uma fase de indefinição e incertezas.

O Comando de Aviação Naval tem dois SEM montados e revisados (matrículas 32 e 44), apenas aguardando os componentes dos assentos ejetáveis, para iniciar os testes de voo. Independentemente dos esforços da armada Argentina, as dúvidas sobre o futuro dos Super Étendard aumentam a cada dia.

Nota: A atual edição da Revista Força Aérea trás uma reportagem completa justamente sobre a extinta 2ª Escuadrilla Aeronaval de Caza e Ataque, da 3ª Escuadra Aeronaval (EA32), e seus Dassault Super Étendard.

@FFO

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