• Quem Somos
  • Loja Action
    • Revista Força Aérea
    • Livros
  • Contato
  • Entrar
0

Alunos da USP São Carlos vencem competição internacional de drones

9 de novembro de 2022
Alunos da USP São Carlos vencem competição internacional de drones
Alunos da USP São Carlos vencem competição internacional de drones

Alunos da USP São Carlos vencem competição internacional de drones. A O Centro Sueco de Pesquisa Aeroespacial (SARC — Swedish Aerospace Research Center) e a Rede Brasileira de Pesquisa e Inovação Aeroespacial (BARINet) acabam de anunciar o resultado da 2ª Competição Aeroespacial SARC-BARINet. Os vencedores são alunos de graduação da USP de São Carlos, no interior de São Paulo.

“Desta vez o alvo eram graduandos e mestrandos, ao invés de pesquisadores e startups (como na primeira vez)”, explica o Prof. Raffaello Mariani, do Royal Institute of Technology, um dos organizadores pelo lado sueco. E o desafio proposto nesta edição era criar sistemas voltados à detecção e combate a incêndios em florestas, utilizando Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), sendo mais conhecidos como drones. Participaram da disputa alunos de universidades brasileiras e suecas.

“O tema do combate a incêndios em florestas usando múltiplas aeronaves autônomas não é trivial”, destaca o Prof. Glauco Marin, da Escola de Engenharia da USP-São Carlos (EESC-USP) e um dos organizadores do desafio, que foi de responsabilidade do SARC e BARINet, com suporte do CISB (Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro) dentre outros.

E, assim como na primeira edição da competição, a vitória veio para o Brasil. A proposta ganhadora foi da Equipe Atena, formada por alunos participantes do Grupo SEMEAR da EESC-USP, em especial, do Núcleo de Robótica Aérea. E essa conquista precisa ser destacada, pois segundo o Prof. Rafaello, todas as propostas foram “de nível muito alto”.

Lucas Cavalcante, aluno de engenharia e um dos membros da equipe premiada, explica que antes da competição nenhum dos membros do time tinha conhecimento de estratégias de combate a incêndio. Então, para entender o problema mais profundamente, buscaram apoio do Corpo de Bombeiros de São Carlos. Lá, puderam entender os desafios e riscos enfrentados, podendo levantar ideias de como a utilização de drones poderia diminuir os riscos de acidentes e tornar as operações mais efetivas.

A ideia

O projeto ganhador, chamado NoFire Squad, consiste no desenvolvimento conceitual, testado em simulador, de um enxame de nove quadricópteros autônomos que atuam de forma cooperativa para auxiliar no combate a incêndios florestais. “A ideia é que os drones sejam lançados da aeronave militar brasileira, KC 390, em uma área próxima ao foco do incêndio. O swarm (enxame) é capaz de fazer uma busca pelo terreno, encontrar a região do fogo e iniciar uma estratégia para retardar a propagação das chamas”, explica Lucas.

“Na nossa abordagem, um dos drones do swarm lidera os demais, auxiliando-os a se posicionarem para lançar substâncias anti-fogo nas regiões periféricas às chamas, evitando, assim, que o fogo se propague rapidamente para regiões ainda não atingidas”, diz o estudante de engenharia. Esta estratégia de combate a incêndios executada pelos drones e programada pela Equipe Atena tem como base a forma como os bombeiros atuam.

Próximos passos

A equipe vencedora irá, em 2023, para a Suécia. O foco da viagem é conhecer o rico ecossistema de inovação aeroespacial daquele país, visitando indústrias e universidades. “A ideia é reforçar o intercâmbio que já é forte entre Brasil e Suécia quando o assunto é tecnologia, pesquisa e desenvolvimento”, indica Alessandra Holmo, Managing Director do CISB.

E já está confirmada para o próximo ano uma nova edição da competição. A proposta é avançar ainda mais com a integração de profissionais e estudantes do Brasil e da Suécia, aumentar o número de equipes, estimular e motivar o compartilhamento de experiências. “Uma primeira proposta a ser apresentada ao Conselho Consultivo da Competição é a criação de equipes mistas compostas por alunos de ambos os países”, empolga-se o prof. Glauco. Já prof. Rafaello ressalta que as futuras competições devem focar em problemas reais e as equipes serem multidisciplinares.

“Temos certeza de que esse tipo de competição é extremamente benéfico porque dá oportunidade aos estudantes de superar barreiras reais, que serão encontradas no mercado, e também estimulam o surgimento de soluções práticas, que podem auxiliar o mundo todo — como a proposta vencedora do grupo brasileiro”, finaliza Alessandra.

Fonte: Saab.

Siga-nos no X, Facebook, Youtube e Linkedin

Assine nossa Newsletter

Entre no nosso grupo de WhatsApp

@CAS

Compartilhe isso:

  • Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
  • Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)

Relacionado

Entre em contato!
Action Editora Ltda.
Editorial: editorial@actioneditora.com.br
Apoio ao Cliente: rfadigital@actioneditora.com.br
© Força Aérea 2020-2025. Todos os direitos reservados.
Siga a Revista Força Aérea nas Redes Sociais:
  • Sign in

Forgot your password?

Perdeu a sua senha? Por favor, entre com o seu nome de usuário. Você irá receber um email com um link para salvar uma nova senha.

Fazer login