Alguns A-10 Warthogs podem escapar da aposentadoria
Alguns A-10 Warthogs podem escapar da aposentadoria. Alguns dos Republic A-10C Warthogs podem obter uma sobrevida da aposentadoria total, já que o Congresso está se movimentando para reverter alguns dos cortes mais drásticos da USAF, que o Pentágono propôs em seu orçamento para 2026.
O orçamento do Pentágono, divulgado pelo departamento em junho, prevê que a USAF retire e aposente sua frota restante de 162 aeronaves de ataque A-10 em 2026, dois anos antes do previsto originalmente. Também está previsto o cancelamento do programa E-7 Wedgetail em favor dos E-2D Hawkeyes e sensores espaciais, além de reduzir a compra planejada de caças F-35A de 47 para 24.
Os cortes propostos para os E-7 e F-35 causaram comoção na Força Aérea e levaram 16 generais de quatro estrelas aposentados — incluindo seis ex-chefes de gabinete — a se manifestarem contra as mudanças. Eles enviaram uma carta aos principais líderes do Congresso na segunda-feira, instando os legisladores a mudarem de rumo.
O Comitê de Serviços Armados do Senado anunciou na sexta-feira 11/07 que aprovou sua versão da Lei de Autorização de Defesa Nacional de 2026, que atenuaria alguns cortes, no caso do A-10C e F-35A.
O NDAA (National Defense Authorization Act,) do comitê exigirá que a USAF mantenha pelo menos 103 Warthogs em 2026. E adicionaria mais 10 F-35A à lista de aquisições do serviço, para comprar 34 desses caças avançados.
A nota do presidente da NDAA do Comitê de Serviços Armados da Câmara, também divulgada no dia 11/07, restauraria o financiamento para o programa E-7 da Força Aérea.
Mas, nos últimos meses, o Pentágono tomou medidas para encerrar o programa E-7. O Secretário de Defesa, Pete Hegseth, disse aos legisladores em junho que o custo do E-7 havia aumentado. Ele também questionou se o programa sobreviveria em uma luta contra um concorrente avançado como a China.
O orçamento proposto pelo Pentágono para 2026 cortaria o financiamento do E-7 para quase US$ 200 milhões, uma redução de US$ 850 milhões em 2024 e US$ 607 milhões em 2025.
A proposta de NDAA da Câmara acrescentaria outros US$ 600 milhões ao programa E-7 para continuar sua fase de prototipagem rápida, elevando seu orçamento para quase US$ 800 milhões.
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