Alerta conjunto de QRA Bélgica-Holanda reforçam o Benelux. Num esforço colaborativo para fortalecer a defesa da região do Benelux, a Bélgica e os Países Baixos têm monitorizado vigilantemente o seu espaço aéreo desde 1 de janeiro de 2017, empregando uma frota conjunta de aviões de combate.
Esta parceria distinta não só gera racionalização de custos, mas também amplia a eficácia das operações de defesa aérea. Sob os auspícios das iniciativas Ajuda à Nação e Alerta de Reacção Rápida (Quick Reaction Alert — QRA), as forças aéreas da Bélgica (BAF) e da Holanda (RNLAF) uniram os seus recursos para salvaguardar o território do Benelux. Na Bélgica, a supervisão da aeronave é coordenada pelo Centro de Controle e Relatórios (CRC) estacionado em Bevekom.
A União Benelux (holandês: Benelux Unie; francês: Union Benelux; luxemburguês: Benelux-Unioun) é uma união político-econômica e uma cooperação intergovernamental internacional formal de três estados vizinhos na Europa Ocidental: Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo. O nome é uma palavra formada pela junção das primeiras letras do nome de cada país, sendo usada pela primeira vez para nomear o acordo aduaneiro que deu início à união (assinado em 1944).
Agora é usado de forma mais geral para se referir ao agrupamento geográfico, econômico e cultural dos três países. A presidência do Benelux é exercida alternadamente pelos três países por um período de um ano. A Bélgica detém a presidência em 2024.
Anteriormente, cada nação mantinha dois F-16AM em prontidão para uma implantação rápida em resposta a alarmes, resultando em uma implantação contínua de quatro aeronaves. Esta consolidação não só conserva duas aeronaves, mas também racionaliza a utilização de pilotos e pessoal de apoio.
O Alerta de Reação Rápida serve um duplo objectivo, tanto no âmbito militar da NATO como no domínio da segurança nacional. Ao nível interno, os aviões de combate podem ser mobilizados, em circunstâncias extremas, para interceptar aeronaves civis que representem ameaças terroristas. A autoridade investida nesta tarefa cabe ao respectivo Ministro da Defesa do espaço aéreo em perigo.
Uma faceta central desta colaboração é “Renegade”, meticulosamente elaborado para combater o terrorismo aéreo. Esta forma insidiosa de terrorismo utiliza aeronaves como armas, visando populações civis ou infraestruturas críticas. Os acontecimentos catastróficos de 11 de setembro de 2001 sublinharam o imperativo da cooperação internacional no combate ao terrorismo aéreo.
@CAS