Airbus e Bundeswehr lançam o drone Do-DT25 a partir de um A400M

Airbus e Bundeswehr lançam o drone Do-DT25 a partir de um A400M. As Forças Armadas Alemãs (Bundeswehr), a Airbus, o Centro Aeroespacial Alemão (DLR) e as empresas alemãs SFL e Geradts realizaram em conjunto o primeiro lançamento e operação bem-sucedidos do mundo de um demonstrador de teste de voo Remote Carrier (RC), a partir de um A400M.

O teste foi realizado no mês passado na Área de Treinamento de Todendorf, em espaço aéreo fechado acima do Mar Báltico e usou como RC um drone Do-DT25 modificado. O dispositivo para lançar Remote Carriers de um A400M foi desenvolvido em apenas seis meses. Para o voo de teste, ele foi carregado na rampa de um A400M da Luftwaffe. O RC é um Multiplicador de forças e visa ampliar o alcance dos sistemas não tripulados, sendo um dos papéis futuros das aeronaves de transporte militar da Airbus junto ao Future Combat Air System (FCAS — Future Combat Air System), que a Airbus está desenvolvendo em conjunto com a Dassault Aviation (França) e a Indra Sistemas (Espanha).

“A excelente colaboração com nossos clientes e parceiros alemães na campanha A400M UAV Launcher é mais uma prova de como o desenvolvimento do FCAS levará a inovação e as tecnologias para o próximo nível. O FCAS como um sistema de sistemas está começando a tomar forma agora” — CEO da Airbus Defense and Space, Michael Schoellhorn.

Após o lançamento, os motores do Do-DT25 foram ligados e ele continuou em modo de voo motorizado. A tripulação a bordo do A400M então passou o controle para um operador no solo, que comandou e pousou o drone com segurança. Portadores remotos serão um componente importante de projetos como o FCAS.

Eles voarão em estreita cooperação com aeronaves tripuladas e apoiarão os pilotos em suas tarefas e missões. Aeronaves de transporte militar como o A400M desempenharão um papel importante: como naves-mãe, elas trarão os Remote Carriers o mais próximo possível de suas áreas de operação antes de liberar até 50 pequenos ou até 12 Remote Carriers pesados. Estes irão então juntar-se a aeronaves tripuladas, operando com um elevado grau de automação embora sempre sob o controlo de um piloto.