Acidente com um MiG-21 e um helicóptero SAR romenos. Dois acidentes marcaram uma trágica quarta-feira (02/03) para a Força Aérea Romena (ROAF). O primeiro foi com um MiG-21 LanceR, que havia decolado da 57ª Base Aérea Mihail Kogălniceanu, por volta das 19h50 (horário local), desapareceu dos radares às 20h03, em uma área entre Gura Dobrogei e Cogealac, região de Costanta, leste do país. O piloto de 31 anos, morreu no acidente.
Imediatamente ao desaparecimento do caça, foram acionadas as operações de busca e resgate (SAR), com o envio de um helicóptero IAR-330 Puma (a versão romena do Aerospatiale SA330). Ele decolou da mesma base, diretamente para a área do desaparecimento, em busca do piloto do do MiG-21 desaparecido.
Por volta das 20h44, o helicóptero SAR caiu na área de Gura Dobrogei, a cerca de 11 km do aeroporto. Após a queda, o Puma foi tomado pelo fogo, destruindo completamente o helicóptero, e causando a morte de sete militares que estavam a bordo da aeronave, incluindo dois socorristas das Forças Navais da Romênia.
A notícia dos acidentes imediatamente invadiu as redes sociais com teorias e especulações sobre as causas dos acidentes, e tentativas de ligar com o conflito da Rússia com a Ucrânia. Autoridades romenas refutaram qualquer ligação com a guerra ucraniana.
O espaço aéreo em torno de Costanta é uma área de operações das aeronaves de inteligência da OTAN, que estão atuando em apoio às missões reforçadas de Policiamento Aéreo e QRA H24 (Quick Reaction Alert), implantadas em Mihail Kogălniceanu.
A meteorologia na região estava degrada com a ocorrência de neve, chuva e teto baixo, o que pode ter contribuído para s duas ocorrências. Como medida preventiva, a ROAF suspendeu temporariamente todos os voos com MiG-21 e helicópteros IAR 330 Puma, até que a causa de ambos os acidentes seja conhecida. O piloto do MiG-21 tinha mais de 570 horas de voo, sendo 420 horas no MiG-21 LanceR.
@FFO