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Acidente com DHC-5 Buffalo no Sudão do Sul

8 de agosto de 2024
Acidente com DHC-5 Buffalo no Sudão do Sul (Fotos: Redes Sociais).
Acidente com DHC-5 Buffalo no Sudão do Sul (Fotos: Redes Sociais).

Acidente com DHC-5 Buffalo no Sudão do Sul. Um bimotor De Havilland Canadá DHC-5 Buffalo sofreu um acidente hoje (08/08), na localidade de Pieri Payam, no Sudão do Sul. Os dois tripulantes sofreram apenas ferimentos leves, apesar do cargueiro ser completamente destruído pelo fogo.

O DHC-5A, matrícula 7Q-STB, pertencia a empresa privada Nyasa Air Charters. De acordo com as escassas informações de um jornal local, a aeronave realizava um voo cargueiro doméstico com apenas os dois pilotos a bordo.

Por motivos não conhecidos, a aeronave saiu da pista após o pouso no Aeródromo de Pieri Payam, Estado de Jonglei. Ao atingir algumas casas nos arredores da pista, o antigo cargueiro pegou fogo. Os pilotos, que sofreram ferimentos leves, foram auxiliados inicialmente por populares e levados para o hospital local.

O bimotor turboélice De Havillan Canadá DHC-5 Buffallo foi desenvolvido na década e 1960 para operações em pistas extremamente curtas e não preparadas. Sua capacidade de transporte acomodava até 41 pessoas, 35 paraquedistas ou 8 toneladas de carga útil.

O DHC-5 7Q-STB, fotografado em 2020 pousando em Juba, no Sudão do Sul (Foto: Mads Oyen).
O DHC-5 7Q-STB, fotografado em 2020 pousando em Juba, no Sudão do Sul (Foto: Mads Oyen).

A De Havillan Canadá produziu 123 DHC-5 entre 1964 e 1986. Certamente a aeronave acidentada no Sudão do Sul, fabricada em 1979 para a Força Aérea de Omã, era um dos últimos exemplares operacionais do Buffalo no mundo.

FAB 2362 pousando em uma pista não preparada no Mato Grosso, durante a operação de socorro ao acidente com o Boeing 737 da Gol em 2006 (Foto: FAB).

Com 24 aeronaves operadas entre 1968 e 2007, a Força Aérea Brasileira foi a maior operadora mundial do C-115 (designação militar da FAB para o DHC-5 Buffalo). A aeronave foi de grande importância na região amazônica, operando nos mais remotos rincões em um período de pouca infraestrutura aeroportuária.

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