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A Rússia abateu 17 MiG-29 ucranianos em 10 dias

7 de novembro de 2023
A Rússia abateu 17 MiG-29 ucranianos em 10 dias. Foto: MoD UKR/Giiles Denis.
A Rússia abateu 17 MiG-29 ucranianos em 10 dias. Foto: MoD UKR/Giiles Denis.

A Rússia abateu 17 MiG-29 ucranianos em 10 dias. Segundo informações vindas das principais agências de notícias que cobrem o conflito, o mês de outubro de 2023 será para a Força Aérea Ucraniana esquecer. Em uma escalda sem precedentes, desde fevereiro de 2022, quando a guerra começou, a Ukraine Air Force (UAF) perdeu 17 aeronaves em 10 dias.

De 13 a 23 de outubro, as forças russas conseguiram interceptar e exterminar 17 caças MiG-29, caça que é a base da defesa ucraniana, ao lado de outros ativos críticos — como o caça de superioridade aérea Su-27,e o bombardeiro Su-24M. 

No primeiro mês da guerra, no início de 2022, os Su-27 desempenharam um papel significativo em numerosas escaramuças aéreas, algo que diminuiu muito desde então. Já frota de MiG-29 continuou bastante robusta até outubro, inclusive se expondo em ataques anti-radar com o míssil AGM 88 HARM. Isto pode ser atribuído a dois factores principais: ele era a maior frota da UAF desde o início da guerra, com mais pilotos. E em segundo lugar, a Polônia e a Eslováquia doaram cerca de 33 aeronaves MiG-29, aumentando ainda mais a frota, que passou de 50 unidades. 

Apesar das capacidades impressionantes do MiG-29 para a sua época, inclusive operando em pistas não preparadas e com pouca estrutura, a frota da Ucrânia demonstrou deficiências substanciais durante cenários de combate ar-ar contra os caças mais modernos da Força Aérea Russa. Isto inclui aeronaves como os interceptadores MiG-31BM, caças de superioridade aérea Su-35S e Su-57. Embora este último seja utilizado em números limitados, vários relatórios sugerem a sua participação em confrontos ar-ar.

Embora a Força Aérea Ucraniana tenha tido perdas significativas de MiG-29 — com casos adicionais surgindo após 23 de outubro, acredita-se que a força ainda tenha acesso a mais de duas dúzias dessas aeronaves ainda em serviço. Relatos dão conta que dos 17 MiG-29 perdidos, ao menos um teria sido destruído em solo, por um ataque com drone kamikaze, similar ao ocorrido em setembro.

Claro que há uma guerra de informações, algumas sendo contraditórias e outras sendo dadas como contra-informação. Porém, no caso das perdas dos MiG-29, é fato que houve um golpe forte na frota, tirando várias aeronaves e pilotos da luta. Isto traz a tona a necessidade da rápida implantação de novos caças, no caso o F-16AM/BM, para que UAF consiga sustentar o combate.

Embora o F-16 não possua as mesmas capacidades do MiG-29 para operar em aeródromos com pistas curtas ou não preparados, sua capacidade operacional é bem superior, e as vastas reservas de suprimento desta aeronave nas forças armadas ocidentais facilitam um processo de ressuprimento muito mais simples e rápido via EUA ou OTAN. Hoje, repor aeronaves e peças para o MiG-29 é algo muito mais complicado e para alguns, impossível.

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