

A OTAN afirma que todos os membros atingirão a meta de gastos de 2% do PIB. A OTAN prevê que todos os seus 32 membros cumprirão sua meta de gastar 2% do PIB em defesa, embora somente três atinjam a meta revisada de 3,5% que os membros da aliança concordaram em atingir até 2035.
A Polônia lidera o grupo com 4,48% do PIB previsto para ser destinado à defesa em 2025, seguido da Lituânia com 4% e a Letônia com 3,53%, de acordo com novos dados da aliança sobre gastos militares publicados pela OTAN em 28 de agosto.
Os números da OTAN podem incluir gastos relacionados à defesa não incluídos no orçamento militar básico. Os números mais recentes, por exemplo, indicam que a Itália deverá gastar cerca de US$ 13 bilhões a mais em defesa em 2025 do que no ano anterior, um aumento de 35,2%, enquanto o crescimento real do orçamento de defesa básico ficou próximo de 7%.
Em maio, o Ministro das Finanças italiano, Giancarlo Giorgetti, afirmou que a Itália planejava atingir a meta de 2% principalmente por meio de ajustes contábeis. A Espanha, nos números da OTAN, recebe crédito por aumentar as despesas com defesa em cerca de US$ 11 bilhões para 2025. No entanto, o governo local confirma que não conseguiria atingir a meta de 2% com seu orçamento básico de defesa.
O primeiro-ministro Pedro Sánchez anunciou um gasto adicional de US$ 12,1 bilhões em capacidades relacionadas à defesa em abril. Mas afirmou, na época, que pouco mais da metade desse dinheiro seria destinado a recursos militares básicos. O restante do aumento de gastos seria destinado a capacidades adjacentes, como comunicações, cibersegurança e assistência em desastres.
Outros países na extremidade inferior da escala incluem Bélgica, Macedônia do Norte, República Tcheca e Luxemburgo com 2%. A Alemanha, onde o legislativo ainda precisa aprovar o orçamento de 2025, está pronta para atingir cerca de 2,2% de seu orçamento básico e alocações de um fundo especial para a força, de acordo com dados da Aviation Week. O país provavelmente atingirá 2,4%, considerando outras despesas relacionadas à defesa. Berlim está a caminho da nova meta de 3,5% do PIB até o final da década.
Coletivamente, a aliança deve gastar US$ 1,4 trilhão em defesa em 2025, com base nos preços e taxas de câmbio de 2021.
Todos os países, exceto a Bélgica, cumprem a meta secundária da OTAN de destinar 20% dos gastos com defesa a equipamentos. O número belga é de 14,5%. A Polônia, que está passando por um programa de rearmamento massivo, está destinando 54,4% dos gastos com defesa à modernização, de acordo com dados da OTAN até 3 de junho. Os gastos coletivos com equipamentos neste ano seriam de cerca de US$ 28,4 bilhões, aproximadamente o mesmo que em 2024. Os EUA continuam sendo de longe o maior gastador em defesa, com sua alocação definida para representar cerca de 3,22% do PIB.
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