

A Colômbia adia novamente a assinatura do contrato para os caças Gripen. Segundo a imprensa local, o Ministério da Defesa da Colômbia afirma que o atraso se deve a “ajustes técnicos e administrativos” inerentes a uma negociação complexa.
Após anunciar a compra do novo Saab Gripen E durante a LAAD 2025 para substituir os IAI Kfir na Fuerza Aeroespacial Colombiana (FAC), a promessa era assinar o contrato de compra de até 16 JAS 39 E/F até setembro, processo enfrenta novos atrasos.
Embora o Ministro da Defesa, Pedro Sánchez, tenha declarado que o contrato com a empresa sueca seria assinado este mês, ainda não há confirmação oficial nem cronograma definido. O adiamento começa a gerar preocupação na FAC, que considera a demora injustificada.
O acordo, apresentado como a pedra angular da modernização da defesa aérea nacional, prevê a compra de 16 aeronaves, destinadas a substituir a frota obsoleta de Kfir. Segundo a FAC, o programa inclui transferência de tecnologia, treinamento e participação da indústria colombiana, tornando-se um dos projetos estratégicos mais importantes do país.
Ao longo de 2025, as autoridades prometeram repetidamente que a assinatura era “iminente”. Datas como julho (durante a conferência F-Air 2025), início de setembro, meados de outubro e início de novembro foram mencionadas publicamente, mas os anúncios foram adiados sem explicações detalhadas. Oficialmente, o Ministério alega que o atraso se deve a “ajustes técnicos e administrativos” inerentes a uma negociação complexa, embora essas razões percam credibilidade diante dos repetidos prazos não cumpridos.
Nesse sentido, e tendo em vista a suspensão das relações de defesa entre Bogotá e Washington, é bem possível fatores externos que podem estar influenciando o processo, visto que o governo dos EUA vem monitorando o projeto ASA (Aeronave de Superioridade Aérea), emitindo vários avisos sobre a necessidade de total transparência em seu desenvolvimento. É bem provável que o impasse entre Colômbia e EUA, esteja adiando a assinatura do contrato. Desde 2024, quando surgiu a forte possibilidade de compra do Gripen E pela FAC, já havia rumores de veto dos EUA, em especial ao motor F414-GE-39E, uma variante do General Electric F414 para o Gripen E/F.
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