CLBI realiza rastreamento com Agência Espacial Europeia. Em 07 de setembro, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), por meio do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), realizou o rastreamento do Foguete ARIANE VA-258, lançado do Centro Espacial Guianês (CSG), localizado em Kourou, na Guiana Francesa.
O veículo foi lançado em às 18h45min (horário de Brasília), sendo que, após sete minutos de voo, a Equipe do CLBI assumia o rastreamento na sua área de cobertura, garantindo a segurança do deslocamento do VA-258 para a órbita geoestacionária e cumprindo mais uma vez sua missão.
Foram coletados dados de telemetria a partir de 18h52min, os quais foram enviados durante seis minutos, em tempo real, para o Centro de Controle da missão no CSG, sob responsabilidade da Agência Espacial Europeia.
Neste lançamento, o veículo europeu transportou como carga útil o satélite Eutelsat Konnect VHTS – maior satélite construído pela empresa Thales Alenia Space – equipado com o processador digital mais poderoso já colocado em órbita. Com vida útil de 15 anos e capacidade de 500Gbps, em Banda K, o satélite terá aplicações em telecomunicações, provendo acesso à internet de alta velocidade para regiões da Europa, África e Oriente Médio.
O Diretor do CLBI, Coronel Aviador Erivando Pereira Souza, acompanhado pelo Presidente da Agência Espacial Brasileira, Carlos Moura; pelo Comandante da Sétima Brigada de Infantaria Motorizada, General de Brigada Rocha Lima; pelo Capitão dos Portos do Rio Grande do Norte, Capitão de Fragata Mota; e demais convidados, assistiram a Operação diretamente da Estação de Telemedidas, onde os parceiros e colaboradores tiveram a oportunidade de conhecer uma atividade da área espacial desenvolvida no Centro desde 1979, quando foi assinado o primeiro Acordo do CLBI com o CSG.
“A atividade de rastreamento realizada no estado da arte pelo CLBI-DCTA é resultado de anos de experiência e está alinhada com as Diretrizes do Comandante da Aeronáutica e do Diretor-Geral do DCTA, de forma a incrementar a atividade espacial, buscando a soberania, em forma de Ciência, Tecnologia e Inovação. Essa expertise adquirida por militares e civis, aliada às implementações em curso na atividade de lançamento, será crucial para as operações espaciais autônomas na Força Aérea Brasileira, em um futuro não tão distante”, pontuou o Coronel Erivando.
Fonte: FAB
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