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Operação UNITAS reúne Marinhas de 18 países no Rio de Janeiro

10 de setembro de 2022
Operação UNITAS reúne Marinhas de 18 países no Rio de Janeiro (Foto: MB).
Operação UNITAS reúne Marinhas de 18 países no Rio de Janeiro (Foto: MB).

Operação UNITAS reúne Marinhas de 18 países no Rio de Janeiro. A Operação UNITAS LXIII ocorre no Brasil de 10 a 21 de setembro e envolve 5.500 militares, 21 aeronaves e 21 navios, incluindo um submarino. O evento de abertura foi realizado nesta quinta-feira (8/09), na cidade de Niterói/RJ, na sede da Esquadra brasileira.

Desde 1960, a UNITAS é o exercício marítimo multinacional mais antigo organizado pelos norte-americanos e, nesta edição, tem o Brasil como coordenador e país-sede. Os principais objetivos da operação são incrementar a interoperabilidade das Marinhas por meio da condução de operações navais, aeronavais e de fuzileiros navais, além de estreitar os laços de cooperação entre os países participantes.

63ª Operação UNITAS
Comandado pelo Contra-Almirante Marcelo Menezes Cardoso, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, o Grupo-Tarefa (GT) brasileiro é composto pelos seguintes navios: Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”; Navio-Doca Multipropósito “Bahia”; Navio de Desembarque de Carros de Combate “Almirante Sabóia”; Fragata “Constituição”; Fragata “Liberal”; Fragata “União”; Embarcação de Desembarque de Carga Geral “Camboriú”; Navio-Patrulha Oceânico “Amazonas”; Navio-Patrulha “Macaé”; Navio de Apoio Oceânico “Purus”; e Navios-Varredor “Aratu” e “Araçatuba”. 

O GT contará, ainda, com um destacamento de Mergulhadores de Combate, uma tropa de 500 Fuzileiros Navais, Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf) e o apoio das seguintes aeronaves da Marinha do Brasil: UH-15 Super Cougar (HU-2); SH-16 Seahawk (HS-1); AH-11A/B Super Linx (HA-1); UH-12 Esquilo (HU-1); AF-1B/C Skyhawk (VF-1); além das aeronaves P-3M Orion (1º/7º GAV) e P-95BM Bandeirante Patrulha (2º/7º GAV) da Força Aérea Brasileira.

UH-15 do HU-2 da Marinha do Brasil (Foto: MB).
UH-15 do HU-2 da Marinha do Brasil (Foto: MB).

Este ano, a Operação terá a participação de dezessete marinhas estrangeiras: Camarões, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Jamaica, México, Namíbia, Panamá, Paraguai, Peru, Reino Unido, República Dominicana e Uruguai.

“Nesta edição, haverá uma unidade-tarefa específica voltada à segurança marítima. Esses exercícios serão realizados pelos Navios-Patrulha da Marinha de Camarões, da Namíbia, como também pelos Navios-Patrulha inglês e brasileiros”, detalhou o Almirante Cardoso.

A Operação UNITAS 2022 consistirá de uma fase de porto e uma marítima. A fase de mar, por sua vez, contará com três etapas. A primeira será de preparação onde serão feitos exercícios de ações de superfície, antissubmarinas e antiaéreas, de guerra eletrônica e operações de interdição marítima; na segunda haverá exercícios ligados especificamente à segurança marítima; já a fase final será uma etapa anfíbia, que contemplará uma simulação de resgate de civis, por meio de uma incursão anfíbia na Praia de Itaóca (ES), envolvendo o movimento de um elemento anfíbio multinacional e o emprego de veículos de assalto anfíbio e embarcações de aterragem.

Evento de abertura foi realizado no Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão, em Niterói/RJ (Foto: Marinha do Brasil).
Evento de abertura foi realizado no Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão, em Niterói/RJ (Foto: Marinha do Brasil).

“Desde 2008, a UNITAS é realizada com uma fase anfíbia. Essa inclusão mostra a importância que a Marinha do Brasil atribui à preparação das Forças para realizar  operações de ajuda humanitária e remediação de desastres. Uma das contribuições importantes desse tipo de treinamento é o aprendizado que nós tivemos na ajuda humanitária ao Haiti”, explicou o Almirante Cardoso. 

Na fase de porto, serão realizadas oficinas para as tropas de Fuzileiros Navais e Operações Especiais, além de atividades que permitirão intercâmbios culturais, eventos esportivos e projetos de relacionamento com o público civil. 

Para o Secretário da Marinha dos Estados Unidos, Carlos Del Toro, as duas semanas de intensos exercícios incluem operações complexas em alto-mar, testando a capacidade de ação conjunta internacional, que exige coordenação em todos os domínios.

“O sucesso neste tipo de missão requer uma comunicação constante, cooperação multilateral e, o mais importante, confiança. Confiança na capacidade e decisões das nossas Marinhas e das nossas Nações”, comentou o Secretário.

Fonte: Marinha do Brasil.

Por Capitão-Tenente (RM2-T) Luciano Franklin de Carvalho e Segundo-Tenente (RM2-T) Thaís Cerqueira Francisco — Rio de Janeiro, RJ.

@CAS

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