EUA afirma que Rússia não conseguiu destruir os HIMARS da Ucrânia. Segundo o Pentágono, até agora, a Rússia não conseguiu destruir nenhum dos sistemas de lançamento de foguetes HIMARS, que os Estados Unidos enviaram à Ucrânia para ajudá-la na guerra contra a Rússia. A informação foi confirmada em entrevista pelo General Mark Milley, comandante do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos.
O Lockheed Martin M142 High Mobility Artillery Rocket System (HIMARS) é um sistema lançador múltiplo de foguetes acoplado montado em um caminhão militar padrão.
O sistema HIMARS leva seis foguetes ou um míssil MGM-140 ATACMS.
Em sua entrevista no dia 21 de julho, Mark Milley disse que os militares do presidente russo Vladimir Putin não conseguiram eliminar nenhum dos Sistemas HIMARS fornecidos pelos Estados Unidos. “Até o momento, esses sistemas não foram destruídos pelos russos, e eu bato na madeira toda vez que digo algo assim. Os ucranianos estão sendo muito eficazes em seu uso, empregando armas de precisão contra alvos selecionados”. O Departamento de Defesa disse anteriormente que os sistemas HIMARS estavam tendo um “impacto significativo no que está acontecendo, nas linhas de frente” na Ucrânia.
No mesmo dia 21, durante uma reunião do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia, os Estados Unidos confirmara que enviariam mais quatro HIMARS M142 para a Ucrânia, elevando o total para 16. Além dos sistemas de lançamento o governo dos EUA Biden também enviará em breve mais munição para HIMARS e munições de artilharia guiada, veículos táticos e outros itens necessários.
Na semana passada, a Ucrânia disse que conseguiu destruir dois depósitos de munição russos na cidade de Nova Kakhovka, no sul da Ucrânia, usando sistemas HIMARS. Além disso, as forças armadas ucranianas conseguiram destruir parcialmente a vital ponte rodoviária Antonivka, na região sul de Kherson, também com o HIMARS.
Serhiy Haidai, governador da região de Luhansk, na Ucrânia, também disse à Newsweek na semana passada que as forças russas estão em “modo de pânico” desde que o HIMARS chegou à Ucrânia.
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