Vídeo: FAB resgata tripulante de navio estrangeiro em alto mar. O 1º/8º GAV – Esquadrão Falcão da Força Aérea Brasileira (FAB), sediado na Base Aérea de Natal (RN), resgatou no dia 12/07, um homem com suspeita de Acidente Vascular Cerebral (AVC) em um navio panamenho que seguia do Brasil para os Estado Unidos (EUA). O Comando de Operações Aeroespaciais da FAB (COMAE), responsável pela coordenação de missões aéreas, acionou o Esquadrão após o contato do Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico de Recife (SALVAERO Recife).
O navio NM PUFFIN ARROW navegava do Brasil para os Estados Unidos, e realizou o primeiro contato com órgãos do Sistema de Busca e Salvamento quando estava navegando a cerca de 60 milhas náuticas (111 km) à noroeste de Fortaleza (CE), aproximadamente 258 milhas (478 km) da cidade de Natal, no Rio Grande do Norte.
A aeronave H-36 Caracal, matrícula FAB 8513, código de chamada-rádio “SAR 13”, com uma tripulação composta por nove militares, sendo três pilotos, dois operadores de equipamentos, três homens de resgate e uma médica, decolou de Parnamirim (RN), às 10h25, seguindo diretamente para a vertical do navio. Ao chegar sobre a embarcação, o piloto do helicóptero manteve voo pairado, enquanto a equipe SAR desceu até o convés para içar a vítima com uso de um triângulo de resgate. Imediatamente após estabilizar a vitima a bordo, o voo seguiu para Fortaleza, onde pousou às 12h40.
O Comandante do Esquadrão Falcão, Tenente-Coronel Aviador Wankley Lima de Oliveira, celebrou o sucesso de mais uma missão e destacou operacionalidades da aeronave, principalmente as relacionadas ao raio de ação e capacidade de carga. “O H-36 Caracal permite ao Esquadrão realizar resgate em locais distantes dos aeródromos de apoio, com segurança e rapidez, o que é fundamental para o sucesso da atividade de busca e salvamento”, pontuou.
De acordo com o Sargento Aldecy Silva Oliveira, Homem de Resgate que participou da missão, os treinamentos contínuos com os Navios do Terceiro Distrito Naval proporcionam confiança na tripulação para realizar esse tipo de missão, mesmo se tratando de uma atividade complexa e repleta de variáveis. “A confiança dos membros da tripulação de resgate é fundamental para o sucesso da ação”, concluiu.
Fonte: FAB
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