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Empresa dos EUA poderá fornecer componentes para os Super Étendard argentinos

14 de julho de 2022
Super Étendard Modernize da Armada Argentina no hangar da BACE (Foto: Armada Argentina).
Empresa dos EUA poderá fornecer componentes para os Super Étendard argentinos (Foto: Armada Argentina).

Empresa dos EUA poderá fornecer componentes para os Super Étendard argentinos. Representantes do Comando da Aviação Naval da Armada Argentina e da empresa norte-americana Task Aerospace, recentemente estiveram reunidos para discutir o possível desenvolvimento de dispositivos para equipar os assentos ejetáveis dos Super Étendard Modernize (SEM). A informação foi repassada para o site Zona Militar, por uma fonte militar sob anonimato.

De acordo com a reportagem do ZM, após o fracasso das negociações com a empresa francesa SECAMIC, a Armada Argentina foi ao mercado em busca de um novo fornecedor que produza os dispositivos explosivos para os assentos Martin-Baker MK.6 que equipam os jatos navais argentinos. A intenção da Instituição é concentrar a aquisição dos componentes citados em um único fornecedor para unificar a cadeia logística.

De acordo com uma reportagem que publicamos aqui, os SEM chegaram ao país com alguns componentes vencidos, entre eles os cartuchos detonadores dos assentos ejetáveis. Apesar do avião ser fabricado pela francesa Dassault, esses componentes são produzidos pela britânica Martin Baker. Um bloqueio imposto pelo Reino Unido para a venda de equipamentos militares para a Argentina impede a aquisição das peças.

Assim surgiu a opção da Task Aerospace Inc., sediada em Mesa, no Arizona, dos Estados Unidos, que tem como ponto negativo o fato de não ter experiência com aeronaves de origem europeia. Mesmo assim, se reuniram representantes da empresa e engenheiros argentinos responsáveis pela recuperação dos Super Étendard.

A reunião resultou no compromisso dos representantes da Task Aerospace, que irão se aprofundar e analisar a possibilidade de fabricar os cartuchos detonadores, sistema de ejeção do canopy, entre outros componentes que compõem o dispositivo de ejeção dos tripulantes. Além disso, será apresentado um orçamento para a realização dos trabalhos, definindo também os prazos para entrega.

Caso a empresa norte-americana não possa atender às necessidades do Comando de Aviação Naval, o futuro dos Super Étendard Modernisé da Armada Argentina serão incertos, com a real possibilidade de que sejam definitivamente desativados.

Lembrando que em 2018, o governo argentino adquiriu um lote de cinco Dassault Super Étendard Modernize aposentados pela França, com objetivo de reativar a 2ª Escuadrilla Aeronaval de Caza e Ataque, da 3ª Escuadra Aeronaval (EA32). Em maio de 2019, os jatos chegaram por via marítima ao Porto de Buenos Aires. Desde então, os aviões foram armazenados na Base Aeronaval Comandante Espora (BACE), Villa Espora, província de Buenos Aires, aguardando o fim da novela dos assentos ejetáveis.

Nota: A edição 135 da Revista Força Aérea trouxe uma reportagem completa sobre a 2ª Escuadrilla Aeronaval de Caza e Ataque, da 3ª Escuadra Aeronaval (EA32), e seus Dassault Super Étendard.

@FFO

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