Dinamarca manterá F-16 operacionais por mais três anos. O ministro da Defesa da Dinamarca, Morten Bodskov, disse ontem (20/06), que o país manterá sua frota de caças F-16 Fighting Falcon operacional três anos a mais do que o planejado originalmente. A principal razão é o aumento da ameaça à segurança da Rússia.
Os F-16 permanecerão ativos na Flyvevåbnet, ou Força Aérea Real Dinamarquesa (RDAF), até 2027, em uma extensão que deverá custar aproximadamente US$ 156 milhões. Espera-se que os fundos adicionais cubram despesas operacionais de combustível, aquisição de peças sobressalentes, bem como retenção e recrutamento de pessoal.
De acordo com Morten Bodskov “a defesa do território leste da OTAN é mais importante do que em qualquer outro momento nos últimos tempos. Portanto, estamos ampliando a capacidade operacional dos F-16 enquanto as novas aeronaves F-35 estão sendo implementadas.”
A Dinamarca encomendou 27 caças F-35A Lightning II que substituirão os F-16, sendo que a primeira aeronave deverá chegar para o Esquadrão 27 (Esk 27), na Base Aérea de Skrydstrup, em outubro de 2023. Temporariamente, a unidade irá operar simultaneamente o F-16 e o F-35A. O fabricante espera entregar o último F-35 para a RDAF em 2026.
Não foi informado quantos F-16 permanecerão operacionais nesses três anos. Atualmente a frota da RDAF possui 43 Fightining Falcon, sendo 33 F-16AM (monoplace) e dez F-16BM (biplace).
Fonte: Reuters
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