Caças da OTAN 24×7 patrulham o flanco leste europeu. Desde o início do ataque da Rússia à Ucrânia, a OTAN tomou todas as medidas apropriadas para proteger seus estados membros de uma possível agressão inimiga. O Comando Aéreo Aliado emprega mais de 30 aeronaves militares da OTAN e de nações aliadas para conduzir atividades de vigilância aprimoradas ao longo do flanco leste europeu.
A vigilância reforçada da OTAN é uma declaração poderosa da determinação e da sua coesão, demonstrando um empenho sem precedentes para proteger cada centímetro do território Aliado. A declaração é de Oana Lungescu, porta-voz da OTAN, que através das redes sociais garantiu que a Aliança aumentou substancialmente o número de combatentes em alerta na Europa Oriental, em resposta ao ataque não provocado da Rússia à Ucrânia.
“As forças aéreas da OTAN reforçaram sua presença na parte oriental da Aliança ajudando a proteger contra qualquer agressão. Dezenas de aviões de combate estão em alerta a qualquer momento para responder a possíveis violações e agressões”, disse o Major-General Jörg Lebert, Chefe de Gabinete do Comando Aéreo Aliado.
“O Comando Aéreo Aliado integra caças da força aérea aliada, aeronaves-tanque e de transporte, bem como as plataformas de alerta e controle aéreo AWACS, em uma implantação permanente para proteger os céus Aliados. Esses ativos nos permitem patrulhar o espaço aéreo da OTAN e ter consciência situacional 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive sobre o território adjacente”, acrescentou.
Os caças aliados decolam de suas bases permanentes, avançadas ou porta-aviões para realizar as missões de patrulha aérea ao longo do flanco leste da Aliança. Para atingir esse objetivo, o Comando Aéreo Aliado criou um Componente Aéreo da Força Conjunta (JFAC) para planejar, designar e controlar aeronaves Aliadas que realizam atividades de vigilância aprimoradas.
Tanto os Centros de Operações Aéreas Combinadas localizados em Uedem, na Alemanha, e em Torrejón, na Espanha, quanto o Centro de Comando e Controle Implantável em Poggio Renatico, na Itália, deslocaram militares para aumentar o JFAC desta missão.
“A vigilância reforçada da OTAN é uma declaração poderosa da determinação e coesão da Aliança sob o guarda-chuva do conceito de Defesa e Dissuasão da Área Euro-Atlântica. Estas atividades são medidas prudentes e defensivas que reforçam a nossa preparação, sustentam os objetivos de prevenção de guerra da Aliança e demonstram claramente o nosso compromisso em proteger cada centímetro do território da OTAN de todos os nossos Aliados”, concluiu o Major-General Lebert.
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